Todxs à luta na paralisação do dia 20! Derrotar os ataques de Tarcísio/Feder e construir uma oposição classista!

Tarcísio vem operando uma política burguesa de destruição dos serviços públicos no estado de SP. Para além das tentativas de privatização do Metro, CPTM, Fundação Casa e SABESP, o fascista agora busca cortar R$10 BILHÕES da educação pública através da PEC 09/23.

Com o empresário milionário Renato Feder à frente da Secretaria, a educação no Estado de SP vem sendo continuamente precarizada. Não há mais nenhuma preocupação com a qualidade do ensino que vem sendo pautado por resultados de provas online, reprodução mecânica de slides e assédio e perseguição aos professores. Os ATPCs deixaram de ser espaços de formação coletiva para se transformarem em reuniões de cobranças e controle do professorado. São 112 professores afastados por dia devido a transtornos de saúde mental.

Já passou da hora de nos organizarmos para combater tais ataques. Mas não teremos sucesso dependendo de processos jurídicos e parlamentares. Faz-se necessário a união e organização de todos os trabalhadores da educação estadual para a construção de um calendário de mobilizações que culmine em uma greve.

Isso não será possível enquanto tivermos à frente da APEOSP uma direção social liberal que faz corpo mole e desmobiliza a categoria. É hora de construir uma oposição classista que busque não só defender a educação pública mas lutar por uma Escola Popular gerida pelos trabalhadores.

Prestamos também a nossa mais profunda solidariedade a todos os professores da categoria O, que estão enfrentando imensas dificuldades para conseguir paralisar suas atividades, devido à falta de estrutura e apoio adequado por parte do nosso sindicato. É importante que esse setor da categoria se sinta protegido e incentivado a aderir à paralisação. Os professores da categoria O, hoje, representam a parcela mais vulnerável e precarizada dentro dos professores do estado. No entanto, é lamentável observar que a liderança do sindicato persiste em uma política que negligencia e marginaliza esse setor tão essencial.

Fração Estadual de Trabalhadores da Educação Básica

PCB-RR SP