'Quais são os rumos da UJC agora que estamos passando por uma reestruturação? Diálogo com P. Acácio' (Felipe Carvalho)
Como dizemos que o futuro do mundo é o comunismo se somos incapazes de organizar uma Juventude Comunista que se organize com o fim de infundir a utopia que carregamos conosco?
Por Felipe Carvalho para a Tribuna de Debates Preparatória do XVII Congresso Extraordinário.
Salve camaradas,
Gostaria de iniciar a tribuna saudando o camarada P. Acácio que polemiza a existência da UJC nesse próximo período, denominada “As relações entre a juventude e o partido a partir do XVII Congresso –a necessidade da dissolução da UJC?. Adianto que, diferentemente do camarada, possuo grandes desacordos com a sua primeira proposta e espero explicar nesse texto o porquê disso.
Farei a partir de X seções, a quais irei de elencar aqui:
- Qual o papel da Juventude Comunista frente a construção da revolução brasileira?*
a. O que difere um trabalho político da Juventude Comunista para o trabalho político do Partido Comunista?
b. Movimento estudantil e a sua contribuição para a Juventude Comunista** - A nova relação de Partido e Juventude
Antes de tudo, precisamos entender de onde surge a necessidade de repensar a forma organizativa que se dá a Juventude hoje, e acertadamente, o camarada P. Acácio colocou que a relação entre Partido e Juventude possuía uma inversão de papéis. Atualmente, a UJC, além de possuir uma inserção nos mais diversos espaços políticos, forma uma organização interna para suprir a defasagem do próprio Partido e superar o federalismo [1]. Entretanto, como Acácio mesmo colocou, a sua solução não só parece drástica como realmente é. Parece que em um desespero de superar os problemas Juventude-Partido, a solução é, pegar toda a estrutura organizativa da UJC, pegas todes es militantes da UJC, é colocar no Partido e eventualmente, em um futuro breve, iremos reorganizar a Juventude com uma “estrutura própria da UJC em um futuro Congresso, com congressos próprios e tudo mais (CN, CRs, núcleos, finanças etc), mas agora limitada a trabalhos de juventude e sem ter que fazer o trabalho de um Partido incompetente por ele”. Existem dois problemas centrais nessa refundação da Juventude: 1) mantimento da atual estrutura organizativa, com congresso próprio e com dirigentes próprios; e 2) o que seria “trabalhos da juventude”? não temos isso bem limitado e isso é um erro drástico. Não podemos pensar em reorganizar a Juventude sem um entendimento claro da sua função enquanto Juventude de um Partido Comunista de vanguarda.
Qual é o papel da Juventude Comunista frente a construção da revolução brasileira?
A esperança existe. A certeza. Mais do que a esperança é a certeza de que o Brasil vai chegar a um regime novo, diferente; livre, efetivamente livre da exploração do homem pelo homem. Todos os povos marcham para o socialismo, para essa sociedade nova.
Luiz Carlos Prestes, O Cavaleiro da Esperança.
Camaradas, buscarei fazer uma pequena contribuição sobre o que acredito ser a tarefa norteadora de uma Juventude Comunista, qual o seu papel frente a construção da revolução brasileira de caráter socialista e que devemos levar mais a sério quando levantamos a bandeira de “disputar o presente, construir o futuro”. Para além de questões essencialmente lógicas como a de sermos o futuro da humanidade e se não houver uma constante renovação de revolucionários acaba o movimento revolucionário. Existe uma particularidade do século XXI e da nossa geração de que o neoliberalismo vem cerceando o nosso direito de sonhar, de esperançar por um mundo novo, um mundo onde o sistema sócio-político não seja um sistema baseado na exploração do homem pelo homem. E nessas questões, existe um entrave no nosso organismo.
Enquanto um militante do movimento de bairros, não enxergo na UJC uma Juventude Comunista que tem como objetivo estratégico a disputa pelo futuro da sociedade brasileira – não disputamos mais os sonhos do povo, não disputamos mais uma nova forma de organização social na utopia do povo brasileiro, em tempos de capitalismo neoliberal, o esperançar é a pauta do dia da juventude – e erroneamente centralizamos todos os nossos esforços materiais e imateriais para a construção de uma UNE combativa e revolucionária como um dia fora. Não digo que a disputa da maior entidade estudantil da América Latina seja algo inútil e que devemos parar nossos trabalhos, pelo contrário, acredito ser um dos maiores espaços de capilarização da organicidade de uma Juventude Comunista e Revolucionária [2], mas isso se deve ao fato de que a maior área de concentração da juventude brasileira são os espaços de educação formal como escolas e universidades – é um erro tático ignorar e não disputar a UNE, porém é um erro estratégico nos limitarmos a sermos uma Juventude estudantil-universitária.
De certa forma, a UJC está dando pequenos passos para consertar esse problema. Notamos isso quando há iniciativas a fim de proletarizar nossa organização e dando espaço para movimentos fora do eixo universitário, porém continuamos persistindo em ações que nos prende a demandas estudantis-universitárias. E lhes pergunto: por quê gastamos todos os nossos esforços materiais e imateriais para reconstruirmos a UNE? Mobilizamos núcleos genéricos de bairros, mobilizamos Comitês de Luta pelo Poder Popular em tarefas estudantis-universitárias, deslocamos grande parcela de nossas finanças para a realização dessas tarefas. O papel central da UJC é a retomada da UNE combativa e revolucionária? Espero que a resposta seja um “não”. E acredito que realmente seja, porém, às vezes me parece que nos limitamos a isso. Nossa situação piora quando não consigo dizer com clareza qual é o objetivo da UJC. Nos limitamos a ser uma escola de quadros do Partido? Nossa única tarefa revolucionária é “aprender” a ser um militante revolucionário? Se a resposta for um “sim”, faz sentido nos limitarmos ao movimento estudantil universitário. Afinal, qual outro espaço que a juventude (essa sendo majoritariamente classe média e média-alta) está concentrada e com capacidade de mobilização? Disputas eleitorais como centros acadêmicos, diretórios estudantis, UNE, etc. Vamos sair da universidade prontos para disputar sindicatos e preparados para disputas políticas dentro e fora do Partido [3].
Mas tem um problema: a Juventude Comunista não se limita a ser uma escola de quadros do Partido, pelo menos não deveria. E aqui deixo um pequeno trecho das resoluções do IX-CONUJC, onde demonstrarei como nossos avanços frente a esses problemas vem sendo superficiais:
[...] É preciso reforçar também que em muitos casos, a dificuldade de consolidação do trabalho aconteceu por falta de um horizonte de atuação e paciência revolucionária, tão necessária para a militância em bairros e na cultura.
Balanço de Cultura e Bairros, IX-CONUJC, Grifos meus.
Notem, camaradas, no segundo parágrafo desta seção, comento sobre a falta em nossa organização um horizonte de atuação para além do movimento estudantil universitário. Entendo que na elaboração deste balanço, houve um erro substancial, fazendo com que haja uma análise equivocada de que a dificuldade de nos consolidarmos em um movimento de bairros e cultura se deve pelo fato de que a militância não possui um horizonte (ganhar o DCE, disputar a UNE, como o movimento estudantil) sendo que no mesmo balanço a UJC compreende que de certa forma, os camaradas nos movimentos de bairros e cultura simplesmente não tem com o que trabalhar já que o organismo revolucionário, a escola do Partido Comunista, se enxergava atuando em e exclusivamente no movimento estudantil universitário até 2017, logo, não conseguia auxiliar no processo de planejamento do movimento de bairros ou de cultura. A nossa dificuldade em consolidar um trabalho é ocasionado pelo motivo de que não possuímos um horizonte estratégico da Juventude.
Atualmente a nossa Juventude é incapaz de correlacionar o movimento de bairros, movimento esse que engloba as mais diversas manifestações culturais, étnicas, e sociais em todos os outros movimentos de atuação da Juventude. Não há capacidade em fazer um trabalho de extensão com o MUP em conjunto com os núcleos de bairros de cidades próximas às universidades. Não há capacidade de realizar um trabalho em uma escola pública levando e propagando a linha da UJC e do PCB que não se encerre, ou seja, que se consolide naquela comunidade escolar. Não há capacidade de pautar as demandas da juventude local pela incapacidade de formação política de dirigentes revolucionários de bairros, que se consolidam enquanto tal a partir da legitimação da comunidade local. Camaradas, e digo isso com todo o respeito ao movimento estudantil universitário, mas se existe uma frente de atuação capaz de colocar o complexo partidário dentro da realidade do povo brasileiro são os movimentos de bairros e secundaristas – apenas os núcleos e células localizados em bairros, vilas, favelas, comunidades fará com que a linha política do Partido Comunista adentre as massas e nos legitime enquanto vanguarda da revolução brasileira. Portanto, como somos incapazes de construir esses dirigentes revolucionários?
Simples. Somos incapazes de construir dirigentes revolucionários de bairros pelo fato de que a nossa Juventude é uma Juventude estudantil. Não consigo enxergar hoje, e por mais que a nossa organização tente, uma Juventude que ousa disputar os sonhos, as utopias do futuro do mundo. Como dizemos que o futuro do mundo é o comunismo se somos incapazes de organizar uma Juventude Comunista que se organize com o fim de infundir a utopia que carregamos conosco? O nosso trabalho enquanto a Juventude do Partido de vanguarda da revolução brasileira não é simplesmente propagar a linha política do Partido e disputar DCE’s e UNE para aprendermos como funciona as esferas institucionais. Se o Partido tem como estratégia a revolução socialista; a Juventude tem como estratégia a esperança revolucionária.
É tarefa de cada militante da Juventude Comunista a difusão dos sonhos e utopias que compartilhamos: a de que um novo mundo, uma nova Pátria, surgirá para enterrar o capitalismo neoliberal que vivemos hoje. Em tempos onde os capitalistas estão realizando ações sociais para ganhar créditos com a sociedade civil, a Juventude Comunista precisa estar em constante denúncia desse “capitalismo verde e progressista” e colocando o socialismo como alternativa real.
O que difere um trabalho político da Juventude Comunista para o trabalho político do Partido Comunista?
Um dos erros centrais do camarada Acácio é não destrinchar sobre o que seria um trabalho da Juventude de fato. Buscarei realizar de maneira didática o que acredito ser o trabalho central de uma Juventude Comunista, partindo do pressuposto que a Juventude tem como estratégia a esperança revolucionária. E é essencial entender qual é a nossa estratégia, que não será uma simples cópia das resoluções congressuais do Partido, mas sim a ferramenta e/ou tática para radicalizarmos a sociedade brasileira em prol da estratégia do nosso organismo partidário, isto é, a Juventude tem como tarefa central promover ações políticas que resultem em um avanço qualitativo e quantitativo da retomada do socialismo enquanto uma alternativa real frente aos problemas e crises que passamos dentro do sociedade capitalista.
Parece abstrato essa responsabilidade histórica-revolucionária que temos enquanto militantes comunistas, porém, ela nos dá uma clareza política substancial para a continuidade e iniciação dos trabalhos revolucionários que temos na Juventude Comunista (JC). O que quero dizer com isso? Ao compreendermos que é a nossa tarefa histórica retomar a possibilidade concreta de sonhar com um novo mundo, um novo Brasil, as nossas ações se guiarão a partir desse ponto coringa. Por exemplo, a construção de uma associação de moradores faz muito, mas muito sentido, se responsabilidade da JC, caso, os moradores contemplados pela associação que estamos inseridos, estão dentro daquilo que chamo de pacto de inércia – isto é, a auto-reflexão de incapacidade do indivíduo que a priori não se sentirá capaz de ser um agente de transformação do mundo ao seu redor e posteriormente não será capaz de visualizar, imaginar um novo mundo – e a tarefa central da JC, dentro desse espaço, quebrar esse pacto. Percebem que, o trabalho político em certos espaços que inicialmente aparentam ser locais que o Partido quem deve estar inserido, na verdade, é um local perfeito para colocarmos a Juventude, que além de quebrar o pacto de inércia, se dará de forma orgânica enquanto um possível dirigente político daquela comunidade. A capacidade formativa de inserir os jovens revolucionários para estarem atuando nesses espaços é surreal.
Movimento estudantil-universitário e a sua contribuição para a Juventude Comunista
Camaradas, vejo com preocupação uma drasticidade desnecessária em algumas disputas. Ao ler a Ata da reunião extraordinária da CRUJC-SP de 17 de Setembro de 2023 nota-se que o camarada [censurado] tem um certo receio do Núcleo Unicamp entrar na CL Campinas, e assim, replicar os erros cometidos em CL’s passadas. Vejam bem, apesar de não entender muito bem ainda como vai se dar uma Coordenação Local, vejo com maus olhos a não participação de todos os núcleos daquela região, em especial núcleos universitários. Sim, temos um grande problema na nossa organização que replica tendências estudantis-universitárias, porém, isso não significa que devemos excluir o movimento estudantil-universitário. Basta olhar o programa do Movimento por uma Universidade Popular, onde enfatiza a extensão universitária que é essencial para o desenvolvimento urbano e rural das cidades. Segue como exemplo alguns casos, sendo o: 1°) planejamento das casas construídas, dando uma “padronização” no sentido de que toda casa tenha uma altura X para que haja circulação de vento e não fique abafada, o que é essencial hoje, visando a crise climática que estamos vivendo. 2°) atualmente, a falta de estrutura das escolas municipais e estaduais está fazendo com que os alunos passem mal de calor devido a crise climática, o movimento estudantil tem capacidade de capilarizar a luta por uma reestruturação dentro das escolas para que que se torne um espaço habitável. 3°) O movimento estudantil-universitário, com toda a sua capacidade de fomentar pesquisas e estudos, podem lutar para guinar a universidade às favelas ao seu redor, onde o Estado chega apenas para matar, es estudantes chegarão para iniciar políticas sociais e propagandear que a construção de uma nova organização sócio-econômica é possível. Então, camaradas, como realizar tais atividades sem incluir os núcleos universitários nas coordenações locais que serão seu contato direto com núcleos de bairros e de jovens trabalhadores da sua região?
Outra coisa que foi levantada no debate foi que o movimento estudantil-universitário tem a sua própria dinâmica. Bom, é verdade. Entretanto, vejo isso como mais um motivo para manter esses camaradas em diálogo constante com outros movimentos e que sua atuação seja em volta desses outros núcleos para que avancemos de fato. Caso contrário, a maior parte da nossa militância vai estar perdendo a cabeça em disputas universitárias e quando for disputar internamente no Partido, vão implodir espaços e tomar o debate para si, impedindo a participação de outros camaradas.
Até o momento atual, enxergo o movimento estudantil-universitário apenas como uma ferramenta política para a dinamização das lutas políticas dentro dos bairros e favelas, onde passam por escolas, comunidades, associações de moradores, UBS’s, etc. E essa é a sua tarefa revolucionária frente à Juventude Comunista, afinal, a Universidade que buscamos construir, é uma Universidade que atenda e sirva o Povo.
A nova relação de Partido e Juventude
Colocado os pontos centrais dos papéis da Juventude Comunista frente a construção da revolução brasileira, precisamos começar a destrinchar também sobre como se dará essa nova estrutura do nosso organismo partidário. E sim, nova estrutura. No começo da tribuna, pontuei que um dos erros centrais do camarada Acácio é o mantimento da atual estrutura organizativa da UJC e pretendo me utilizar desta seção para evidenciar esse problema crucial.
Camaradas, qual o sentido de termos, uma Coordenação Nacional-Juventude e um Comitê Central-Partido, duas Coordenações Regionais, dois congressos, inúmeros dirigentes (da juventude e do partido)? Tipo, se estamos reivindicando que também somos militantes e temos os mesmos direitos e deveres dos militantes do Partido Comunista, podemos simplesmente incluir nas instâncias do Partido, secretarias e coordenações relativas à Juventude. Dentro da pasta de secretaria da Juventude do Partido, estarão camaradas com tarefas relativamente parecidas com as tarefas des dirigentes da Juventude. Assim, iremos dinamizar as relações Partido-Juventude e Juventude-Partido. E por isso, inclusive, estou convicto que é um erro dissolver a UJC como o camarada propõe, não há necessidade de uma medida tão drástica e apressada para resolver os problemas que temos hoje.
Saindo um pouco da questão organizativa-burocrática das nossas relações, queria trazer a necessidade da JC ser também esse espaço formativo de militantes revolucionários. Não somos um organismo de massas, que pretende ter o maior número de pessoas filiadas e que cotizam mensalmente para o Partido. Somos um organismo de vanguarda, que busca ter uma militância armada com a teoria e a prática revolucionária para construir as condições revolucionárias e disputar os rumos da revolução brasileira – justamente por isso que a gente ainda deve ter recrutamentos de militantes da Juventude para o Partido. A Juventude é um espaço formativo, além de tudo, e caso o Partido entenda que e camarada não esteja apto a estar dentro das fileiras do PC, não entrará. Portanto, é de extrema importância uma reformulação na nossa formação política. Um dos maiores absurdos na nossa “BNCC do Comunismo” [4] é ter uma separação entre formações para base e dirigentes, por exemplo. Recomendo a leitura da tribuna de Ive sobre o nosso Sistema Nacional de Formação Política, é excelente.
Conclusão
É um debate extenso, mas acredito ser um dos mais importantes que iremos ter nesses próximos meses. Muita coisa desta tribuna que fiz está em aberto, partes pelo cansaço físico e mental de estar tendo que lidar com as crises do meu núcleo de base e ao mesmo tempo estar participando ativamente da greve na Unicamp, partes pela falta de acúmulo teórico sobre o assunto. A maioria das coisas que vou colocar e defender aqui ainda são grandes partes de uma impressão que tenho do nosso organismo, mas ao mesmo tempo boto fé na necessidade de reestruturar a Juventude – e não dissolvê-la – além de mudar completamente o SNFP. Espero que o debate se prolongue em inúmeras novas tribunas, ele é essencial para a tão falada Reconstrução Revolucionária.
Notas finais
* Seção retirada da contribuição que enviei para as tribunas da Conferência Regional da UJC-SP.
** Idem.
[1] “O federalismo é, em sua concepção original, uma forma de organização e distribuição do poder estatal onde as unidades federativas (os estados, no caso brasileiro) preponderam localmente diante das representações do poder central (o governo federal). Em alguns casos, a autonomia local diante do governo federal confunde-se com uma quase independência dos estados, que decidem sozinhos questões como a política educacional, fiscal, suas leis e política penal e outras atribuições” (Cf. O que é o federalismo e como se expressa entre os comunistas, 2023).
[2] Observem que, a universidade hoje por si só não é esse espaço de maior capilarização da JC, existe uma série de fatores que fazem dela um desses espaços como a estrutura política que permeia e herdamos do movimento estudantil do século passado. A UNE, o DCE e os CA's têm uma capacidade formuladora gigantesca, nesses espaços o militante aprende a dialogar com outras organizações políticas, a disputar teses, organizar paralisações e greves, etc.
[3] E nem vou trazer aqui a questão de que se nos prendermos em movimento estudantil universitário, nunca vamos deixar de ser uma organização academicista e burocratizada.
[4] Cf. BNCC do Comunismo: uma crítica ao SNFP, 2023.
Referências bibliográficas
ACÁCIO, P. As relações entre a juventude e o partido a partir do XVII Congresso –a necessidade da dissolução da UJC?, 2023. Acessado em 13/10/2023.
IVE. BNCC do Comunismo: uma crítica ao SNFP, 2023. Acessado em 13/10/2023.
UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA. IX Congresso Nacional, 2022.
VASCONCELOS, Euclides. O que é o federalismo e como se expressa entre os comunistas, 2023. Acessado em: 13/10/2023.