Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 326

A operação militar iniciada pelo inimigo na Cisjordânia ocupada é consequência da política de deslocamento e da guerra de genocídio que está sendo travada contra o povo palestino.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 326
Confrontos no Campo de Al-Fara’a, em Tubas, na Cisjordânia.

FPLP: OPERAÇÃO INIMIGA NA CISJORDÂNIA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) confirmou que a operação militar iniciada pela ocupação na Cisjordânia ocupada é uma extensão do deslocamento e da guerra de genocídio que está sendo travada contra o povo palestino.

Essa operação da ocupação ocorre apesar de todos os avisos e demandas da comunidade internacional e das potências globais para parar a escalada sistemática das campanhas de assassinato realizadas pelo ocupante na Cisjordânia. A clara intenção de destruição, assassinato e deslocamento do nosso povo destaca o grau de cumplicidade internacional com os criminosos de guerra sionistas.

O abandono oficial árabe chegou ao ponto de se tornar uma parceria na guerra de genocídio que a ocupação está travando contra o povo palestino, num momento em que Al-Quds e seus templos muçulmanos e cristãos estão sendo violados, e os crimes da ocupação estão se espalhando por todas as governadorias da Cisjordânia.

O povo palestino só enfrentará essa brutal agressão com mais resistência, e a ocupação criminoso pagará o preço por seus crimes. Não há outra escolha a não ser resistir e permanecer firmes diante de uma guerra que busca aniquilar a Palestina, apagar sua existência e liquidar sua causa.

A Autoridade Palestina é obrigada a cumprir seus deveres na defesa do povo, principalmente cessando os crimes da coordenação de segurança, bem como as prisões políticas e de segurança, e orientando suas Forças de Segurança a cumprir seu dever na defesa dos palestinos.

A formação de uma liderança nacional unificada e de comitês de emergência nacional tanto a nível local quanto nacional é necessária para defender a existência do povo palestino contra os crimes dos colonos e a escalada da agressão da ocupação. O atual estado de inércia, espera e procrastinação não pode continuar diante dessa situação.

COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 4 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 58 mártires e 131 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 40.534 e 93.778 feridos desde o 7 de outubro.