Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 152

As operações de desembarque de ajuda por via aérea dos EUA e de alguns países ocidentais e árabes na região, têm objetivos midiáticos e políticos. Buscam aliviar a pressão e a raiva da opinião pública, mostrando-se como interessados em acabar com o sofrimento em Gaza e fornecer ajuda ao povo.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 152
"A FPLP convoca as massas árabes e os apoiadores da causa pelo mundo a elevarem suas vozes e continuarem a mobilização popular em larga escala nas capitais e cidades, cercando as sedes das instituições internacionais e embaixadas do agressor para pressionar pelo fim da agressão, quebrar o bloqueio imposto à região e garantir a entrada de toda a ajuda, especialmente para o Norte e Gaza."

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

No Golfo Pérsico, as autoridades iranianas apreenderam um carregamento de petróleo dos EUA. A ação foi respaldada por uma decisão judicial após pacientes iranianos com a doença EB processarem os Estados Unidos.

No Golfo de Áden, as Forças Armadas Iemenitas atacaram o navio americano TRUE CONFIDENCE com mísseis antinavio, causando impactos precisos e um incêndio que obrigou a tripulação a abandonar a embarcação.

Na Faixa de Gaza, as Brigadas Al-Quds atacaram um veículo blindado da IDF com um foguete Tandem. Além disso, bombardearam o centro de comando da IDF no sul de Gaza e áreas de incursão em Khan Yunis.

As Brigadas Al-Aqsa intensificaram os ataques, utilizando granadas de morteiro para bombardear veículos e soldados da IDF no sul de Al-Zaytun. Adicionalmente, realizaram tiros precisos, atingindo dois soldados israelenses em um edifício em Al-Qarara.

Lançando granadas de morteiro, as Forças do Mártir Omar Al-Qasim visaram concentrações de veículos da IDF ao norte de Hamad, causando tumulto na região. Um veículo militar da IDF foi atingido por um RPG ao sul do bairro Al-Zaytun.

Ataques coordenados das Brigadas Mujahidin atingiram concentrações de forças da IDF no sul de Al-Zaytun, utilizando morteiros e foguetes Saeer contra veículos militares.

O Hezbollah lançou ataques em múltiplas frentes, mirando edifícios em Avivim, realizando um ataque de drone kamikaze contra o local da IDF em Metulla e atingindo locais estratégicos nas Fazendas Shebaa ocupadas.

No que parece ser uma expansão geográfica das operações, a Resistência Islâmica no Iraque direcionou um drone bomba ao Aeroporto de Kiryat Shmona, nos territórios palestinos ocupados.

FPLP: OPERAÇÕES DE AJUDA AÉREA SÃO DESRESPEITO À DIGNIDADE HUMANA E PROPAGANDA MIDIÁTICA E POLÍTICA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que as operações de desembarque de ajuda por via aérea na Faixa de Gaza constituem desrespeito à dignidade do povo palestino, que enfrenta uma guerra de genocídio e é vítima de uma política sistemática de fome, especialmente em Gaza e no Norte. Além disso, essas operações visam criar caos generalizado na região.

Os resultados desses desembarques são infrutíferos e não conseguem fornecer ajuda de maneira equitativa e integral a todos os cidadãos famintos e sitiados em todas as áreas. Além disso, contribuem para consolidar os planos de separação do norte da Faixa e restringir o trabalho da UNRWA.

Também isentam a comunidade internacional de suas responsabilidades e obrigações claras de interromper a guerra de genocídio, quebrar o bloqueio imposto à região, abrir todas as passagens e introduzir ajuda sem restrições, especialmente nas áreas de Gaza e Norte.

As operações de desembarque dos EUA, e de alguns países ocidentais e árabes, na região, têm objetivos midiáticos e políticos. Buscam aliviar a pressão e a raiva da opinião pública, mostrando-se como interessados em acabar com o sofrimento em Gaza e fornecer ajuda ao povo. Além disso, desviam a atenção global da verdadeira guerra de genocídio e dos horríveis massacres ocorrendo na Faixa de Gaza.

A FPLP concluiu: “Quem obtém permissão da ocupação para realizar operações de desembarque na região pode obter permissão para introduzir essa ajuda, especialmente nas áreas de Gaza e Norte, através das passagens oficiais e estradas terrestres, possibilitando a entrada de um grande número de comboios de ajuda.”

De mesma forma, alertou contra qualquer proposta que visasse a construção de uma ponte marítima para fornecer ajuda à região, enfatizando que essas propostas têm objetivos perigosos que não visam acabar com o sofrimento de nosso povo e a introdução de ajuda, mas sim contribuir para planos de deslocamento forçado ou consolidar a realidade imposta pela ocupação na região. A prioridade agora é parar a guerra de genocídio, quebrar o bloqueio e abrir todas as passagens oficiais para a entrada de toda a ajuda.

A FPLP convoca as massas árabes e os apoiadores da causa pelo mundo a elevarem suas vozes e continuarem a mobilização popular em larga escala nas capitais e cidades, cercando as sedes das instituições internacionais e embaixadas do agressor para pressionar pelo fim da agressão, quebrar o bloqueio imposto à região e garantir a entrada de toda a ajuda, especialmente para o Norte e Gaza.