Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 151

A incitação da Times junto aos sionistas contra Leila Khaled é uma tentativa fracassada de silenciar a voz de resistência palestina e de obstruir qualquer impacto dessa participação na opinião pública britânica, cada vez mais ciente das atrocidades e crimes do Estado sionista.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 151
Leila Khaled, militante histórica da Frente Popular pela Libertação da Palestina. Reprodução: Franz Perc / Alamy

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Forças Armadas do Iêmen direcionaram seu foco para o Mar Vermelho, atingindo dois navios de guerra americanos com uma série de mísseis antinavio e drones.

Em uma operação conjunta, as Brigadas Mujahideen e as Forças do Mártir Omar Al-Qasim lançaram foguetes de curto alcance contra forças das Forças de Defesa de Israel (IDF) no sul da Cidade de Gaza. Confrontos intensos e ataques de franco-atiradores também foram registrados, causando baixas inimigas.

O grupo libanês Hezbollah desencadeou uma série de ataques contra as forças israelenses. Alvos incluíram uma força militar em movimento, uma unidade mecanizada, um tanque Merkava, a cidade de Kiryat Shmona e a 769ª Brigada Oriental em Kiryat Shmona. O grupo também respondeu aos ataques israelenses a civis, atingindo o assentamento de Kfar Blum com foguetes Katyusha.

A Resistência Islâmica no Iraque concentrou seus esforços na usina elétrica do aeroporto de Haifa, alvejando-a com drones bomba.

PRIMEIRO-MINISTRO AUSTRALIANO É DENUNCIADO AO TPI

A Frente Popular pela Libertação da Palestina saudou a decisão de denunciar o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por sua participação na guerra genocida contra Gaza, devido ao seu apoio político e financeiro à ocupação sionista.

O apoio de mais de 100 advogados à referida denúncia, com base no Artigo 15 do Estatuto de Roma, contra Albanese, representa um passo importante rumo à responsabilização de todos os líderes ocidentais cúmplices e participantes na guerra genocida perante a justiça internacional, revelando suas posturas sionistas que deram luz verde à ocupação sionista para continuar seus horríveis crimes contra o povo palestino.

A posição oficial da Austrália, representada pelo primeiro-ministro Albanese, é consistentemente tendenciosa a favor da ocupação sionista, hostil ao povo palestino e totalmente contrária às vozes importantes que se levantaram na Austrália contra esse apoio.

A continuação do apoio militar e de inteligência australiano à ocupação sionista, incluindo a exportação de peças de reposição para aeronaves de combate do tipo F-35, sua decisão de congelar o financiamento da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo) e o envio em sigilo de uma unidade militar australiana para a região, além das declarações frequentes dos funcionários australianos sobre o direito da ocupação de se defender e justificar seus crimes contra o povo palestino, e permitir que australianos viajem para a ocupação e se juntem ao exército da ocupação é um envolvimento direto da Austrália na guerra genocida contra o povo palestino na faixa de Gaza, confirmando a necessidade de levar todos os líderes australianos envolvidos à justiça internacional.

A FPLP concluiu sua declaração reiterando que a mão da justiça internacional deve pesar sem amarras, não deve ceder às pressões americanas e sionistas, e deve continuar processando todos os líderes sionistas e ocidentais que estiveram diretamente ou indiretamente envolvidos na prática de crimes de guerra contra o povo palestino na faixa de Gaza.

DIREITA BRITÂNICA E SIONISTAS CONTRA LEILA KHALED 

A FPLP reafirmou que a incitação da revista Times, conhecida por suas posições direitistas, juntamente com a mídia sionista, contra a combatente e líder da FPLP, Leila Khaled, após seu anúncio de participação em um evento beneficente organizado pela campanha de solidariedade com a Palestina na Grã-Bretanha, é uma tentativa fracassada de silenciar a voz de resistência palestina e de obstruir qualquer impacto dessa participação na opinião pública britânica, cada vez mais ciente das atrocidades e crimes do Estado sionista, e a realidade do apoio oficial ocidental à guerra genocida perpetrada por este entidade colonialista criminoso contra o povo palestino.

A resistência do povo palestino é legítima, respaldada por leis e normas internacionais, e que os combatentes da heroica operação do 7 de outubro lutam pela liberdade. Leila Khaled é um símbolo e ícone da luta palestina, representando a imagem brilhante da resistência da Palestina, e sua participação em eventos e atividades solidárias com o povo palestino em Gaza é natural, no dever nacional de ampliar o apoio ocidental à causa palestina, pressionando ainda mais a direita, as autoridades britânicas oficiais e outras governantes ocidentais para pararem de conivência e participarem na guerra genocida contra nosso povo em Gaza.

Há mudanças significativas nas ruas britânicas desde o início da agressão sionista à Faixa de Gaza, destacando as marchas massivas que tomaram as ruas britânicas e a diminuição da popularidade dos partidos conservador e trabalhista devido à sua posição favorável à ocupação. Isso provoca a ira e o choque do lobby sionista, explicando seu ataque a qualquer atividade de solidariedade palestina e, em particular, à camarada Leila Khaled nos últimos dias.

A FPLP concluiu seu comunicado reafirmando que a camarada Leila Khaled permanecerá como uma voz resistente da Palestina que nunca se apagará. Os sionistas e toda a máquina da direita ocidental não terão sucesso em silenciar essa voz ou em impedir a crescente onda de solidariedade com a causa palestina nas comunidades britânicas e europeias.