Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 149

As recentes declarações da Vice-Presidente dos EUA sobre Gaza e sua aparente preocupação com a situação humanitária refletem a hipocrisia dos EUA e suas tentativas de iludir a opinião pública em relação ao seu apoio à contínua agressão sionista em Gaza.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 149
A Vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris. Reprodução: Sean Rayford/Getty Images

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Brigadas de Al-Quds, por exemplo, atacaram dois veículos militares israelenses com RPGs, além de detonar um edifício onde as Forças de Defesa de Israel (IDF) haviam se abrigado, resultando em baixas. Também houve bombardeios em concentrações de forças israelenses em diferentes regiões, como Netzarim e Zaytun.

As Brigadas Mujahidin, em operação conjunta com as Brigadas do Mártir Abu Ali Mustafa, alvejaram assentamentos israelenses, incluindo Be’eri e Ra’im, com salvas de foguetes. Enquanto isso, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa conduziram ataques coordenados usando granadas de morteiro pesadas, emboscadas e franco-atiradores em vários locais, causando baixas significativas entre as forças israelenses.

As Brigadas Nasser Salah al-Din miraram o local militar de Ra’im e concentrações militares israelenses, enquanto as Brigadas do Mártir Abu Ali Mustafa focaram em concentrar fogo pesado ao sul do bairro de Zaytun.

O Hezbollah, por sua vez, desencadeou uma série de ataques, atingindo diversos pontos estratégicos, como o local de Jal al-Alam, o sistema de vigilância em Metulla, uma força militar das IDF em Al-Wazzani, o local de Al-Samaqa e posições em Jabal Nather. Este último resultou em força israelense evacuando os mortos e feridos sob fumaça de granadas.

Além disso, a Resistência Islâmica no Iraque atacou o depósito de materiais químicos no porto de Haifa usando drones kamikaze Shahed-101.

DECLARAÇÕES DA VICE-PRESIDENTE DOS EUA SÃO TENTATIVA DE ILUDIR A OPINIÃO PÚBLICA AMERICANA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que as recentes declarações da Vice-Presidente dos EUA, Kamala Harris, sobre Gaza e sua aparente  preocupação com a situação humanitária, refletem a hipocrisia da administração americana e suas tentativas de iludir a opinião pública em relação à contínua guerra de genocídio sionista em Gaza, com envolvimento direto dos Estados Unidos.

O mundo inteiro reconhece que a administração americana é uma das principais causadoras da crise humanitária sem precedentes e da guerra de fome contra o povo palestino na região. Ela colabora com a ocupação sionista na agressão, apoiando-a com vários tipos de armas usadas para bombardear o território. A administração americana mobiliza todos os seus recursos para defender a entidade sionista e bloqueou três vezes o Conselho de Segurança de tomar uma decisão de cessar-fogo, sendo a única capaz de forçar a ocupação a parar a agressão. No entanto, insiste em participar do bombardeio, do massacre, do cerco e da fome do povo de Gaza.

A administração americana usa a política de desinformação e mentiras para tentar influenciar o eleitorado americano, sob a pressão contínua da opinião pública nos Estados Unidos, expressa por manifestações e protestos em larga escala, sem precedentes, que varreram as praças das cidades americanas, cercaram a Casa Branca e as residências dos líderes americanos, condenando a participação da administração americana em sua guerra contra a Palestina. O governo tenta melhorar a situação eleitoral do criminoso de guerra Biden, que caiu significativamente nas pesquisas de opinião americana devido à sua postura em relação a Gaza.

A FPLP concluiu seu comunicado convocando à continuidade de manifestações e protestos em todo os Estados Unidos para expor a face feia da administração americana e puni-la por sua participação na guerra genocida contra a região, e para pressioná-la a encerrar a crise humanitária em Gaza e cessar a agressão.