Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 136

Os EUA são responsáveis pelas violações da ocupação contra o povo palestino, contribuindo para a guerra genocida em Gaza, e continuam a fornecer apoio militar, político e diplomático à entidade sionista. Portanto, é natural que usem o veto pela 3ª vez para evitar interromper a agressão.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 136
Os Estados Unidos vetam pela terceira vez um cessar fogo em Gaza no Conselho de Segurança da ONU.

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Forças Armadas do Iêmen demonstraram sua determinação ao atingirem um navio britânico com mísseis antinavio, afundando-o completamente. Além disso, conseguiram derrubar com sucesso um drone MQ-9 dos EUA nos céus de Hodeida.

Por sua vez, as Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, intensificaram a resistência ao alvejar dois soldados israelenses em Khan Yunis e confrontar uma força de infantaria israelense, resultando em baixas no sul de Gaza.

Em outra operação conjunta, junto com as Brigadas Al-Mujahidin, atingiram um drone Hermes-900 israelense a sudoeste da Cidade de Gaza.

As Brigadas Al-Quds, afiliadas à Jihad Islâmica, focaram seus ataques na região nordeste, bombardeando as forças israelenses em “Netzarim” com uma saraivada de foguetes de 107 mm.

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa também se envolveram em intensos confrontos, usando metralhadoras e RPGs contra soldados e veículos israelenses no eixo oeste de Khan Yunis.

O Hezbollah, por sua vez, não ficou de fora, direcionando ataques precisos ao Birkat Risha, Ramta e Al-Samaqa, causando impactos diretos.

É importante ressaltar que esta lista não abrange os foguetes lançados de Gaza em direção aos assentamentos.

PRONUNCIAMENTO DO PORTA-VOZ DAS FORÇAS ARMADAS DO IÊMEN

O porta-voz Yahya Sarae, das Forças Armadas do Iêmen, confirmou hoje que foi realizada uma operação militar impactante, utilizando drones kamikaze para visar diversas embarcações de guerra americanas no Mar Vermelho e no Mar Arábico.

Simultaneamente, o Iêmen direcionou seus ataques a locais militares sensíveis das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Umm al-Rashrash (Eilat), ao sul da Palestina ocupada, por meio de drones kamikaze.

Além disso, as forças navais iemenitas miraram um navio israelense, MSC SILVER, no Golfo de Áden, utilizando mísseis antinavio.

EUA VETAM CESSAR FOGO E CONFIRMAM SUA RESPONSABILIDADE DIRETA PELA GUERRA GENOCIDA EM GAZA

O uso do veto pelos Estados Unidos contra o projeto argelino de resolução no Conselho de Segurança da ONU (CSNU) para um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza é um passo esperado. Os Estados Unidos na prática são parceiros no genocídio sionista contra o povo palestino, e deles só se esperam ações hostis contra o povo palestino e parcialidade para com a entidade sionista.

Os EUA têm responsabilidade direta nas práticas e violações da ocupação contra o povo palestino, contribuindo diretamente para a guerra genocida cometida contra o povo palestino na Faixa de Gaza, e continuam a fornecer apoio militar, político e diplomático à entidade sionista. Portanto, é natural que adotem a visão sionista e usem o veto pela terceira vez para evitar qualquer decisão de interromper a agressão.

O fracasso repetido das instituições da ONU em tomar decisões vinculativas para interromper os crimes da ocupação contra o povo palestino, devido ao controle americano e ocidental sobre a decisão a serviço dos interesses da ocupação sionista, confirma que as decisões de legitimidade internacional são apenas termos vazios sem conteúdo e foram moldadas apenas sob os desejos da ocupação, não podendo ser confiáveis para tomar decisões a favor do povo palestino.

O povo palestino conta com sua resistência valorosa, firmeza e resiliência, bem como com a postura das organizações de resistência em vários fronts de batalha e com a intensificação das atividades de solidariedade em todo o mundo em apoio ao povo palestino e condenando a agressão, pois a força é o meio mais eficaz capaz de interromper a agressão.

RELATÓRIO DA ONU PROVA CRIMES DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM GAZA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) enfatizou que o relatório dos especialistas da ONU sobre estupros, ataques direcionados e assassinatos intencionais de mulheres palestinas com seus familiares ou filhos constitui um crime de guerra sionista que supera o nazismo e o fascismo em brutalidade, criminalidade e violência.

Essas violações, conforme apresentadas no relatório de especialistas internacionais, representam um pilar da guerra de genocídio sionista contra o povo palestino, sendo um comportamento constante deste regime criminoso. Estes ataques têm como alvo tudo, sem exceção: crianças, mulheres, idosos, doentes, médicos, infraestrutura, hospitais e até mesmo crianças não nascidas.

Esses crimes hediondos ocorrem diante de um mundo que é cúmplice, apático e silencioso. Se esses crimes fossem cometidos em qualquer lugar além da Palestina e por uma entidade que não fosse a sionista, as forças internacionais se moveriam em resposta. Os tribunais de guerra abririam as suas portas. No entanto, as instituições internacionais, e aqueles por trás delas, insistem em adotar uma política de relativização ao lidar com a questão palestina e o sofrimento de seu povo.

É necessário encaminhar essas evidências jurídicas como parte do processo judicial movido contra a ocupação na Corte Internacional de Justiça, considerando-as violações sionistas documentadas, uma clara violação do direito internacional e humanitário, e parte da guerra de genocídio sionista contra o povo palestino.

Reitera-se que não há esperança de que as instituições internacionais cumpram suas responsabilidades para encerrar essas violações e crimes sionistas terríveis, enquanto permanecerem reféns das imposições dos EUA e do Ocidente, que compartilham a responsabilidade pelos crimes cometidos contra o povo palestino, agindo intencionalmente como advogados e defensores do regime sionista criminoso, e ignorando conscientemente as atrocidades cometidas contra o povo palestino.