Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 129

Sayyed Nasrallah enfatizou que a frente no sul do Líbano continua a exercer pressão, oferecendo apoio e participando ativamente na derrota e enfraquecimento do inimigo até que a agressão cesse.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 129
O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, em seu discurso mais recente.

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Os grupos de resistência protagonizaram novamente ataques significativos contra as forças dos Estados Unidos e de Israel.

As Forças Armadas do Iêmen tomaram a iniciativa, direcionando mísseis antinavio contra o navio americano STAR IRIS no Mar Vermelho. Os ataques foram precisos, resultando em impactos diretos.

Na Faixa de Gaza, as Brigadas Al-Qassam envolveram-se em combates intensos com soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), eliminando 10 deles a curta distância na área de Abasan al-Kabira. Além disso, detonaram um dispositivo explosivo antipessoal, causando baixas nas fileiras inimigas.

As Brigadas Al-Quds bombardearam posições estratégicas do exército sionista e executaram uma emboscada meticulosamente planejada, surpreendendo forças da IDF nas primeiras horas da manhã. O confronto envolveu metralhadoras, granadas antipessoais e dispositivos explosivos, resultando em baixas entre mortos e feridos.

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa enfrentaram incursões das IDF em diversos fronts, causando mortes e ferimentos nas fileiras inimigas. Confrontos intensos ocorreram no eixo leste de Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza.

O Hezbollah intensificou sua participação, alvejando equipamentos de espionagem, instalações militares e assentamentos inimigos. Os ataques incluíram mísseis guiados contra o site de radar e o uso de foguetes Falaq-1 para atingir os alojamentos de Branit e Zarit.

SECRETÁRIO-GERAL DO HEZBOLLAH FAZ DISCURSO NO DIA DOS MÁRTIRES DA RESISTÊNCIA

Em um discurso proferido no Dia dos Mártires da Resistência, Sayyed Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah, abordou uma série de questões, destacando a firmeza e determinação da organização diante das tensões regionais. Aqui estão os principais pontos de sua fala:

Sayyed Nasrallah enfatizou que a frente no sul do Líbano continua a exercer pressão, oferecendo apoio e participando ativamente na derrota e enfraquecimento do inimigo até que a agressão cesse. Ele ressaltou que ganhos políticos em outras áreas não influenciarão a atuação do Hezbollah na região.

Ao abordar a situação na frente sul, Nasrallah mencionou medidas de dissuasão e cálculos precisos de ambas as partes, mas alertou para a exageração excessiva, chegando ao nível de “decadência moral e obscenidade.”

O líder do Hezbollah destacou a importância de estar atento à guerra psicológica conduzida pelo inimigo e seus aliados, citando como exemplo o uso de chamadas para assustar os residentes de vilarejos na fronteira.

Nasrallah levantou preocupações sobre o uso indiscriminado de telefones celulares, alertando que eles podem ser dispositivos de escuta. Ele pediu especialmente aos combatentes e suas famílias em vilarejos na fronteira que evitem o uso desses dispositivos para preservar vidas e informações vitais.

O líder do Hezbollah assegurou que a organização monitora todos os desenvolvimentos na região, mantendo todas as opções em aberto. Ele ressaltou o foco contínuo no sul do Líbano, mas também destacou a atenção voltada para Gaza.

Nasrallah declarou que a resistência responde proporcionalmente às ações do inimigo e reforçou o papel da resistência como dissuasora. Ele deixou claro que a agressão em Gaza influenciará diretamente a situação no sul do Líbano.

De maneira contundente, Nasrallah enviou um aviso ao Ministro da Defesa de Israel, afirmando que iniciar uma guerra contra o Hezbollah resultaria em dois milhões de deslocados do norte, não apenas cem mil.