Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 113
A importância da operação na base americana de Al-Taif, na Síria, não está apenas em ser a primeira vez que oficialmente são anunciadas baixas americanas desde o início da agressão a Gaza, mas na capacidade da resistência em visar bases militares da maior potência militar do mundo.
RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE
Uma série de operações de resistência foi executada contra as forças dos EUA e israelenses, destacando um aumento significativo de atividades na região.
As Brigadas Al-Qassam alvejaram um trator militar D9 com um foguete Yassin-105 no bairro de Al-Amal, a oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Além disso, direcionaram um foguete Yassin-105 para um tanque Merkava na cidade de Khan Yunis.
Já as Brigadas Al-Quds estiveram envolvidas em confrontos intensos com forças sionistas e seus veículos militares nos eixos oeste e sul da cidade de Khan Yunis. Realizaram bombardeios nas cidades de “Sderot” e “Nir Am,” além de assentamentos na área de Gaza, com salvas de foguetes. Também atacaram um tanque Merkava e dois veículos militares com RPGs no eixo oeste de Khan Yunis. Os bombardeios se estenderam ao redor do local militar Abu Safiyah, a leste do acampamento de Maghazi, com morteiros, e atingiram uma linha de suprimentos e o movimento de veículos militares a leste do acampamento de Maghazi. Salvas de granadas de morteiro foram lançadas contra soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) nos eixos oeste e sudoeste de Khan Yunis.
As Brigadas Mujahidin atacaram o posicionamento e concentração de soldados da IDF a oeste de Beit Lahia com morteiros de grande calibre.
As Forças do Mártir Omar Al-Qasim bombardearam forças da IDF infiltradas em Khan Yunis com morteiros e foguetes de 107mm. Além disso, entraram em confronto com as forças da IDF em Baten Al-Samin e no bairro de Al-Amal, disparando um RPG contra um dos veículos militares.
As Brigadas Al-Aqsa enfrentaram as forças da IDF no eixo oeste da cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Também confrontaram as forças da IDF, utilizando armas apropriadas, no eixo da área de Al-Atatra, ao norte de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, e nos eixos leste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
As Forças Al-Asifah bombardearam concentrações das forças da IDF perto da cidade de Khan Yunis com uma série de foguetes de curto alcance e morteiros.
O Hezbollah realizou ataques precisos, mirando o posicionamento de soldados israelenses ao redor do local Jal al-Alam com foguetes Burkan IRAM. Além disso, direcionaram foguetes para uma concentração de soldados israelenses ao sul do local Al-Abad, causando acertos diretos. Também alvejaram uma concentração de soldados israelenses ao redor do local Doviv com foguetes, obtendo acertos diretos. Atacaram a base militar de Khirbet Ma’ar com foguetes, causando acertos diretos, e miraram a sede de uma unidade de comando militar de uma brigada nas barracas de Zibdin nas Fazendas Shebaa ocupadas com foguetes iranianos Falaq-1, causando um acerto direto. Adicionalmente, atacaram equipamentos de espionagem no local marítimo Al-Bahri da IDF, com armas adequadas, causando acertos diretos, e uma concentração de soldados israelenses ao redor das barracas de Shomera com foguetes, causando acertos diretos.
A Resistência Islâmica no Iraque atacou a base de Conoco dos EUA na profundidade síria com uma salva de mísseis e realizou um ataque à base dos EUA Ain al-Assad no oeste do Iraque com drones suicidas.
Essas operações destacam a escalada da tensão na região, com múltiplas facções de resistência agindo contra as forças estrangeiras. A situação continua evoluindo, e novos desenvolvimentos são aguardados.
FPLP: OS EVENTOS NA BASE DE AL-TANF SÃO RESPOSTA NATURAL AOS CRIMES AMERICANOS NA REGIÃO
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) saudou a operação heroica que visou a base americana de Al-Tanf, na fronteira sírio-jordaniana, resultando na morte de 3 soldados americanos e ferindo dezenas. A organização afirmou que isso representa uma resposta natural aos crimes americanos na região e ao envolvimento direto dos Estados Unidos na guerra de extermínio sionista contra o povo palestino.
As forças da resistência não se recusaram a triunfar sobre os sofrimentos do povo palestino e a responder à contínua agressão sionista à Faixa de Gaza, visando a presença americana e ocidental na região desde o início da agressão. Chegou o momento em que os EUA pagam o preço de seus crimes contra os povos da região, sendo um parceiro direto nos terríveis crimes sionistas contra o povo palestino, com seu apoio ilimitado ao Estado sionista.
A importância dessa operação não está apenas em ser a primeira vez que oficialmente são anunciadas baixas americanas desde o início da agressão a Gaza, mas na capacidade da resistência em visar bases militares da maior potência militar do mundo.
Os EUA ignoraram os avisos da resistência e os apelos dos povos árabes e livres para interromper seu apoio à agressão e para lidar com tudo o que acontece na Palestina, desde a guerra de extermínio até massacres. Portanto, ela deve assumir a responsabilidade por esses resultados destrutivos que a região está vivenciando e esperar respostas esperadas da resistência a esses crimes.
A Frente encerrou seu comunicado convocando as facções da resistência em toda a região a continuar atacando os interesses americanos e ocidentais na área, considerando isso como meio eficaz para interromper o apoio americano ao Estado sionista e abandonar suas ambições coloniais na região.