126 anos de Luis Carlos Prestes
Sua história segue servindo de guia e inspiração para construirmos um movimento comunista forte e revolucionário, capaz de organizar todos os trabalhadores e oprimidos para construir a Revolução Brasileira e o socialismo.
No dia 3 de janeiro de 1898, há exatos 126 anos, nascia o maior líder popular brasileiro do século XX.
Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança, ficou conhecido como o genial líder militar da Coluna Prestes, grupo de milhares de militares insurretos que atravessaram o país combatendo o latifúndio e o exército reacionário do governo, sem jamais perder uma batalha, feito que lhe fez nacionalmente famoso, símbolo de desafio às instituições da Velha República.
Exilado na Bolívia, Prestes conhece o Partido Comunista, a Internacional Comunista e o marxismo-leninismo, passando desde então de forma resoluta ao lado do proletariado internacional na luta contra o capitalismo, recusando toda oportunidade de tomar parte na revolução burguesa de 1930 e no governo de Vargas.
Ainda na mesma década, Prestes ingressou no PCB e auxiliou a organização e direção do Levante Comunista de 1935, que mesmo sem sucesso nacional constituiu o primeiro governo operário da história de nosso país, por 3 dias, em Natal (RN). Após esse segundo assalto aos céus, Prestes foi capturado e aprisionado em isolamento quase completo por 9 anos, tempo no qual sua companheira, Olga Benário, grávida, foi covardemente enviada a um campo de concentração nazista.
Mas, mesmo preso, Prestes não deixou de inspirar os trabalhadores brasileiros na luta contra a ditadura e contra o fascismo, no Brasil e no mundo. Logo que solto, na única eleição que disputou, em 1946, foi o senador mais votado do país, liderando no Congresso uma bancada comunista que lutou pelos direitos dos trabalhadores, camponeses e do povo brasileiro, tendo importantes conquistas como a liberdade religiosa e a isenção dos jornais e periódicos, mas recusando a assinar a constituição burguesa e denunciando o governo antipopular de Dutra e a ligação da burguesia brasileiro com o imperialismo. Não à toa, em menos de dois anos, o registro eleitoral do Partido seria cassado e sua militância retornaria novamente à clandestinidade que marcou a maior parte de nossa história.
Como secretário-geral e símbolo público do PCB por quase 40 anos, Prestes também acumula em sua história os erros e acertos do Partido e do Movimento Comunista Brasileiro. Quando retornou à legalidade no Brasil, já em 1980, mesmo com diversas contradições e em idade avançada, o camarada não teve medo de denunciar os erros da direção eurocomunismo e lutar decididamente, até o fim de sua vida, pela construção de um verdadeiro Partido Comunista em nosso país, capaz de ser a vanguarda dos trabalhadores na luta pelo socialismo.
Sua história segue servindo de guia e inspiração para construirmos um movimento comunista forte e revolucionário, capaz de organizar todos os trabalhadores e oprimidos para construir a Revolução Brasileira e o socialismo.