Wilson Lima com as mãos manchadas de sangue
O governador do Amazonas, reeleito pelo União Brasil, demonstra sua total repugnância ao firmar um acordo de cooperação com o Estado colonialista de Israel em áreas agrícolas, hídricas, saneamento, ciência e tecnologia, e sobretudo, segurança pública.
Por Redação
Wilson Lima, governador do Amazonas, reeleito pelo União Brasil, demonstra sua total repugnância ao firmar um acordo de cooperação com o Estado colonialista de Israel em áreas agrícolas, hídricas, saneamento, ciência e tecnologia, e sobretudo, segurança pública. O mundo inteiro assiste o genocídio perpetrado por Israel na Palestina; a decisão do governador não é apenas uma afronta aos direitos humanos, mas um ultraje contra o povo amazonense.
Ualid Rabah, Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), não poupou palavras para condenar o governador do Amazonas: “É incrível que o governador Wilson Lima queira apoiar Israel neste intento. Todos os países do mundo condenam o que acontece na Palestina, que é um genocídio. O governador do Amazonas está manchando suas mãos com o sangue de inocentes crianças e mulheres palestinas assassinadas por Israel. Wilson Lima mancha, também, as mãos com o sangue do povo amazonense ao desperdiçar o dinheiro, a energia, a inteligência e a decência do povo do Amazonas. É inadmissível e devemos repudiar essa atitude do governador do Amazonas.”
Wilson Lima tem um histórico de cooperação com o sionismo. Em 2019, ele visitou Israel apenas quatro dias após o massacre no Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj), em Manaus, uma rebelião de 17 horas que terminou com 56 mortos. E, segundo o governador, a pauta era novamente a segurança do estado.
O acordo assinado por Wilson Lima com o regime sionista israelense também vai contra a posição do Governo do Brasil, que retirou o embaixador brasileiro em Israel por ordem do Presidente da República. Além disso, o Brasil apoiou a África do Sul ao levar um caso contra Israel à Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelos atos na Faixa de Gaza, que violaram a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 1948.
Ao negociar com um Estado genocida, o governador do Amazonas negocia com líderes que têm pedidos abertos de prisão no tribunal internacional, como o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, por crimes de guerra e contra a humanidade na Palestina. Essas alianças só são possíveis porque o Brasil não rompeu totalmente as relações diplomáticas, econômicas e militares com o Estado sionista, como já fez a Colômbia em repúdio à ofensiva militar desproporcional e agressiva na Faixa de Gaza, que massacra os cidadãos e destrói as condições de vida do povo palestino.
As armas de Israel matam na Palestina, no Brasil e no estado do Amazonas.