KKE: Trabalhadores gregos realizam greves e manifestações de massas contra lei anti-trabalhadores

Os sindicatos e centrais sindicais inundaram Atenas com manifestações de massas, ressaltando que “a jornada de 8 horas diárias foi conquistada com suor e sangue dos trabalhadores”.

KKE: Trabalhadores gregos realizam greves e manifestações de massas contra lei anti-trabalhadores
Os manifestantes expressaram indignação e raiva do povo trabalhador, que vê seus salários sendo carcomidos, e é forçado pelo governo a trabalhar 13 horas diárias (Foto: Inter.KKE/Reprodução)

Por Partido Comunista da Grécia (KKE)

Milhares de grevistas se manifestaram no dia 21 de setembro em Atenas, Thessaloniki e outras dezenas de cidades na Grécia, rejeitando a escravidão moderna, a despeito de quantas leis e acordos são introduzidos pelo Estado, pelos governos de plantão e empregadores, em um esforço de consolidá-la. Grevistas no setor público e privado reforçaram suas justas demandas por direitos contemporâneos, por estabilidade no trabalho, pela jornada de 7 horas diárias e 5 dias semanais, e por acordos trabalhistas coletivos com aumentos salariais.

Os sindicatos e centrais sindicais inundaram Atenas com manifestações de massas, ressaltando que “a jornada de 8 horas diárias foi conquistada com suor e sangue dos trabalhadores”. Os trabalhadores desafiaram a intimidação dos empregadores, as calúnias do governo contra as lutas dos trabalhadores e o silêncio das lideranças sindicais comprometidas.

Além de condenar a monstruosa lei, a manifestação se tornou um espaço para a expressão da indignação e raiva de dezenas de milhares de operários e jovens, do povo trabalhador, que, por um lado, veem seus salários sendo carcomidos, e por outro, são forçados pelo governo a trabalhar 13 horas diárias; que, por um lado, trabalham feito cachorro e, por outro, são vítimas de um Estado completamente hostil e sofrem com a política criminalista baseada na relação de custo e benefício.

Enquanto os trabalhadores estavam protestando do lado de fora, os deputados do KKE lutavam dentro do parlamento, refutando ponto a ponto da lei e expondo as grandes mentiras e hipocrisias do governo. Eles chamaram o povo e os trabalhadores a não demonstrar nenhuma tolerância à barbaridade que vivemos hoje e deixaram claro que o KKE continuará, com maior determinação, na linha de frente da organização da luta operária-popular, para barrar a monstruosa lei anti-operária na prática e fortalecer a contraofensiva do povo contra a barbárie capitalista.

O movimento dos trabalhadores deu uma resposta contundente à lei-monstruosidade e à política criminal

Dimitris Koutsoumbas, Secretário Geral do Comitê Central do KKE, compareceu à greve na praça Syntagma e fez o seguinte pronunciamento:

“Hoje, o movimento sindical através de todo o país deu uma resposta ressonante ao governo, ao Estado, aos empregadores e às lideranças comprometidas da Confederação Geral dos Trabalhadores Gregos, provocado pela monstruosa lei anti-operária que foi apresentada no parlamento.

Mais do que isso, eles deram uma contundente resposta às grandes mentiras e falsidades sobre a progressão salarial a cada três anos, assim como a política criminal que destrói a vida, propriedade e direitos do povo grego baseada na relação custo e benefício, servindo a aumentar o lucro de poucos.

É por isso que a única solução é: um por todos e todos por um”.