Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 97

A resistência iemenita é atacada pelas forças imperialistas ocidentais por sua honrada posição de apoio à resistência do povo palestino, condenado ao extermínio pelas mãos dos bárbaros sionistas e de seus aliados em Washington e na União Europeia.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 97
As forças armadas iemenitas dispararam mísseis contra os navios dos EUA e do Reino Unido no Mar Vermelho durante os ataques aéreos ao Iêmen, na noite passada.

FORÇAS MILITARES DOS EUA E GRÃ-BRETANHA ATACAM O IÊMEN

Num flagrante ataque, os EUA e o Reino Unido lançaram um ataque covarde na madrugada de sexta-feira contra locais da resistência iemenita que incluíam a Base Aérea de Al-Dulaimi, as proximidades do Aeroporto de Hodeidah, áreas no Distrito de Zabid, Campo de Kahlan, Aeroporto de Taiz, o Campo da 22ª Brigada, e o aeroporto no distrito de Abs.

James Heappey, o Ministro das Forças Armadas britânicas, reiterou que os ataques lançados pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos foram em “legítima defesa”. Este é o mesmo pretexto usado por “Israel” para justificar a guerra de extermínio que vem travando contra a Faixa de Gaza há mais de três meses.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou uma declaração anunciando o ataque. Afirmou que as forças militares dos EUA, com apoio internacional, conduziram ataques contra alvos houthi no Iêmen, em resposta aos ataques destes rebeldes contra navios “sob bandeiras internacionais” no Mar Vermelho. Alegando que os houthi ameaçaram a liberdade de navegação e o comércio global, o que afetou mais de 50 nações em 27 ataques, a nota diz que a Operação Prosperity Guardian foi lançada para “proteger o transporte marítimo internacional”.

A resistência iemenita é atacada pelas forças imperialistas ocidentais por sua honrada posição de apoio à resistência do povo palestino, condenado ao extermínio pelas mãos dos bárbaros sionistas e de seus aliados em Washington e na União Europeia. Enquanto o mundo “civilizado” permanecia em silêncio durante mais de 100 dias sobre o crime de genocídio contra crianças e mulheres em Gaza, a resistência no Iêmen travava a sua batalha para impor um bloqueio naval ao governo fascista de Tel Aviv, aos assassinos de crianças e mulheres.

DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS DO IÊMEN, MAHDI AL-MASHAT

O presidente do Iêmen, Mahdi al-Mashat, condenou veementemente a agressão dos Estados Unidos, Israel e do Reino Unido contra o seu país, considerando-a uma violação de todas as normas de direito internacional. Ele afirmou que essa ação resultará em um alto preço a ser pago. Al-Mashat destacou a preciosidade do sangue iemenita e declarou que a retribuição não será adiada.

Apesar da decisão, o presidente reafirmou o compromisso do Iêmen com o apoio à Palestina, garantindo que a posição do país permanecerá inabalável. Ele enfatizou a continuidade do bloqueio de navios “israelenses” ou destinados à Palestina ocupada, responsabilizando os EUA e o Reino Unido pela militarização da navegação internacional.

Al-Mashat garantiu aos irmãos da Palestina e ao povo de Gaza que o sangue iemenita está solidariamente ligado a eles, e que o Iêmen não permitirá que a Palestina seja atacada isoladamente. Ele desafiou os americanos e britânicos, declarando que o Iêmen será o “cemitério dos invasores”. O presidente elogiou o povo iemenita por participar de marchas em apoio à causa, destacando a unidade nacional.

Al-Mashat propôs que a solução para a situação seja em dissuadir a agressão “israelense” reforçada pelos EUA contra Gaza, e não na escalada da hostilidade contra o Iêmen.

FPLP CONDENA A AGRESSÃO DOS EUA E ALIADOS CONTRA O IÊMEN

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condenou absolutamente a agressão da articulação americano-britânica-sionista contra o Iêmen na madrugada de sexta-feira, sublinhando o fracasso dos objetivos desta agressão, destacando também e que a resposta rápida iemenita aos ataques americanos e britânicos são uma prova das mentiras promovidas pela máquina de propaganda americana e britânica, que afirmava o sucesso destes ataques na redução das capacidades do Iêmen.

A Frente sublinhou que essa agressão não é apenas contra o povo iemenita. Pelo contrário, é contra a Palestina, à nação árabe e todas as pessoas livres do mundo, e que os seus objetivos covardes não são proteger a navegação marítima no Mar Vermelho, mas sim proteger a segurança da ocupação sionista, à luz das grandes perdas que sofre e dos fortes ataques a que é submetida pelas organizações de resistência palestinas e árabes, assinalando que a capacidade do exército iemenita em enfrentar a agressão e a firmeza é devido à sua elevada disposição de luta e à nobreza das suas honrosas posições.

São valorosas as autênticas posições iemenitas, o seu honrado exército e sua solidariedade ao lado do povo palestino desde o início da agressão da ocupação contra Gaza, sublinhando que a história contemporânea marcará em letras douradas estas honradas posições iemenitas que reavivaram a esperança nas capacidades de a nação árabe apoiar a Palestina e atacar o inimigo.

A participação do regime do Bahrein nessa agressão contra o povo iemenita constitui uma traição clara, uma facada na nação árabe, sublinhando que essa vergonha continuará a assombrar este decrépito regime pró-sionista, que um dia pagará o preço pela sua traição à nação e pelos problemas causados.

A Frente apela a todas as forças da região para que assumam a sua posição natural e se envolvam nas trincheiras do confronto ao lado da Palestina, do Iêmen e de todos os oprimidos, e que intensifiquem os ataques contra a agressão americana e sionista que visa tentar impor a rendição aos nossos povos, impor sua hegemonia e a normalização à nação árabe e liquidar a causa palestina.