Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 91

A FPLP pediu que os países árabes desempenhem seu papel e seu dever de processar a ocupação e suas lideranças, isolando-a internacionalmente e impondo boicotes e sanções, especialmente aqueles países que a ocupação visa atacar e pretende deslocar palestinos para eles.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 91
A sede do Tribunal Penal Internacional (TPI), na cidade holandesa de Haia. Reprodução: Wikimedia Commons.

PROCESSAR A OCUPAÇÃO É UMA TAREFA E UM MEIO PARA O QUAL OS PAÍSES ÁRABES DEVEM CONTRIBUIR

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) emitiu uma declaração na qual assinalou a importância dos esforços para processar a entidade sionista e os criminosos de guerra entre os seus líderes perante os tribunais internacionais, de acordo com a sua jurisdição.

A FPLP saudou o Estado da África do Sul e os países parceiros e apoiadores da queixa que apresentou ao Tribunal Internacional contra a entidade sionista e a guerra de aniquilação que trava contra a Faixa de Gaza.

A Frente pediu que os países árabes desempenhem seu papel e seu dever no que diz respeito a processar a ocupação e suas lideranças, isolando-a internacionalmente e impondo-lhe boicotes e sanções, especialmente aqueles países que a ocupação visa atacar e pretende deslocar palestinos para eles.

A Frente disse que a comunidade internacional e a ordem mundial com as suas diversas instituições provaram o seu fracasso moral nas suas relações com a guerra de extermínio contra o nosso povo, e que a entidade sionista recebeu total cobertura e apoio para continuar a cometer massacres contra o nosso povo em Gaza.

Estes esforços jurídicos são uma tática importante na luta contra a ocupação, junto de todas as outras formas de resistência, ao mesmo tempo em que deve ocorrer uma escalada da luta popular em todas as suas formas contra a ocupação e os seus apoiadores, bem como para que a posição árabe oficial e popular se eleve ao nível do fatídico desafio que o povo e a nação palestina enfrentam.

MINISTÉRIO DE INTELIGÊNCIA IRANIANO PUBLICA PRIMEIROS DETALHES SOBRE O ATENTADO EM KERMAN

O Ministério de Inteligência Iraniano divulgou ontem (5) as informações iniciais sobre o atentado em Kerman. Um dos dois homens-bomba mortos era da nacionalidade tajique, enquanto a identidade do segundo terrorista ainda não foi confirmada. Após identificar os fatores relacionados à entrada dos terroristas no país, uma operação especial foi conduzida para prender colaboradores na noite do ataque.

A residência utilizada pelos terroristas foi localizada nos arredores de Kerman, resultando na detenção de dois apoiadores. A operação prosseguiu, levando à identificação e prisão de nove pessoas ligadas à rede de apoio terrorista em seis províncias. Em esconderijos foram encontrados explosivos, incluindo coletes, detonadores, explosivos, dispositivos por detonação remota, balas e materiais explosivos.

O Ministério afirma que a operação continuará até a prisão de todos os envolvidos no apoio aos criminosos.

RESISTÊNCIA LIBANESA ATINGE A BASE SIONISTA DE CONTROLE AÉREO DE MERON

A Resistência Libanesa disse num comunicado no sábado que atingiu a Base de Controle Aéreo de Meron com 62 mísseis de vários tipos, causando vítimas diretas e confirmadas. ‏

Fontes disseram que drones e mísseis foram lançados do Líbano tendo como alvo um local de inteligência do exército sionista em Meron, na Alta Galileia.

A Base de Controle Aéreo de Meron está localizada no topo do Monte Jarmaq, no norte da Palestina ocupada, e é o pico mais alto do país. A base de Meron é considerada o único centro de gestão, vigilância e controlo aéreo no norte ocupado, e é uma das duas principais bases da entidade sionista: Meron, no norte, e “Mitzpe Ramon”, no sul.

A base de Meron é encarregada de organizar, coordenar e gerir todas as operações aéreas em direção à Síria, Líbano, Turquia, Chipre e à parte norte da bacia oriental do Mar Mediterrâneo. A base também constitui um importante centro para operações de interferência eletrônica nas direções mencionadas, e um grande número de oficiais e soldados de elite sionistas trabalham nesta base.

Por sua vez, o exército da ocupação anunciou o bloqueio de todas as ruas e cruzamentos ao longo da fronteira com o Líbano.