Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 348
Todas as forças da resistência palestina estão unidas ao lado do Líbano nesta batalha decisiva, defendendo os direitos dos povos libanês e palestino, da nação árabe e de toda a humanidade.
FPLP: ONU VOTA O FIM DA OCUPAÇÃO
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) se manifestou sobre a votação da maioria dos membros da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre uma resolução que exige o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos ocupados dentro de 12 meses.
A Frente considera essa votação uma vitória moral no contexto do reconhecimento internacional dos direitos do povo palestino e uma evidência clara do crescente isolamento sofrido pela entidade sionista.
O voto dos EUA contra a resolução é uma demonstração repetida de sua parceria e apoio fundamental ao regime genocida sionista, além de sua clara hostilidade aos direitos do povo palestino.
Transformar essa resolução em ações executivas no terreno enfrentará o veto americano no Conselho de Segurança, que há muito tempo obstrui dezenas de resoluções semelhantes; portanto, essa resolução permanecerá em um contexto simbólico e não poderá ser implementada na prática.
A Frente convocou os países que apoiam a luta palestina e acreditam na justiça humana a intensificar seus esforços, não apenas no nível diplomático e internacional, mas também tomando medidas para boicotar a ocupação e impor sanções militares, econômicas e políticas, processar seus líderes nos tribunais internacionais, e ativar todas as formas de pressão para quebrar o veto americano e a arrogância dos EUA; sem isso, essas decisões permanecerão apenas no papel, trancadas nas gavetas fechadas das instituições internacionais.
FPLP: OS CRIMES ISRAELENSES NO LÍBANO SE VOLTARAM CONTRA ELES
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) confirmou que os reiterados e amplos ataques sionistas ao Líbano, que incluíram uma onda de bombardeios contra civis inocentes e propriedades civis, não conseguirão quebrar a vontade da resistência e certamente se voltarão contra a ocupação.
A Frente observou que essa nova agressão é um claro resultado da coordenação entre os EUA e os sionistas, com o objetivo de uma tentativa fracassada de mudar o cenário no front libanês, esgotar a resistência e atingir a base de apoio popular, que demonstrou sua resiliência em Gaza, no Líbano e em outras frentes nos últimos meses.
A resposta clara do Hezbollah, anunciando a continuação do apoio à frente de Gaza, é prova do fracasso dessas tentativas.
A Frente renovou sua total solidariedade com o povo libanês irmão e sua corajosa resistência, liderada pelo irmão e grande líder, símbolo de resistência, Hassan Nasrallah. A Frente dirigiu-se ao Hezbollah, dizendo: Suas feridas são nossas feridas, seu sangue é nosso sangue, misturado nos campos de batalha contra esse inimigo terrorista, cimentando a unidade de nossa posição e destino comum, que resultará apenas na derrota dessa entidade criminosa e na vitória dos povos da nossa nação.
A história da resistência, incluindo os grandes sacrifícios do Hezbollah, é uma prova de seu papel pioneiro na defesa da Palestina, do Líbano e de toda a nação árabe, fazendo do partido um símbolo de firmeza e resistência diante da ocupação.
A resistência, em todas as suas organizações, possui a capacidade de enfrentar, esgotar e derrotar o inimigo, vingando o sangue dos mártires e o sofrimento dos feridos.
Todas as forças da resistência palestina e as organizações da coalizão estão unidas ao lado do Hezbollah nesta batalha decisiva, defendendo os direitos dos povos libanês e palestino, os direitos da nação e de toda a humanidade.
A Frente acrescentou que essa agressão em larga escala não poderia ter sido realizada sem o aval americano, a cumplicidade internacional, o silêncio oficial árabe e a clara conspiração de alguns regimes árabes, cuja participação ativa nessa agressão não se limita à normalização, mas se estende ao apoio logístico aos crimes de guerra.
A Frente, juntamente com todas as facções da resistência, jurou aos mártires intensificar a resistência, independentemente dos sacrifícios ou da extensão da agressão, afirmando que o sangue dos mártires é o farol que ilumina o caminho para a libertação da Palestina, do rio ao mar, e a derrota da entidade sionista. O futuro pertence aos povos livres da região, que buscam liberdade e dignidade.
COMUNICADO DOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE EM GAZA E NO LÍBANO
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 2 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 20 mártires e 54 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 41.272 e 95.551 feridos desde o 7 de outubro.
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O ministério da saúde do Líbano anuncia que o número de hoje dos mártires nos bombardeios no Líbano subiu para 20, com mais de 450 feridos.
Glória aos mártires.
Cura para os feridos.