Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 307
A máquina de guerra, apoiada pelos EUA, continua a cometer crimes de guerra ao atacar persistentemente as moradias civis, como ocorreu em Al-Nusseirat no início desta manhã.
FPLP: CRIMES SIONISTAS CONTRA DESLOCADOS CONTINUAM
A máquina de guerra sionista, apoiada pelos EUA, continua a cometer crimes de guerra ao atacar persistentemente casas de civis, como ocorreu em Al-Nusseirat no início desta manhã, e ao continuar a bombardear centros de abrigo, como aconteceu ontem com o ataque às escolas Al-Zahraa e Abdufattah Hamoud no leste de Gaza. Este ataque levou ao martírio e ferimento de dezenas de pessoas deslocadas. Simultaneamente, a ocupação iniciou uma operação militar em larga escala em Khan Yunis, precedida pelo exército de ocupação exigindo que grandes áreas da cidade evacuassem suas casas, forçando-as a fugir mais uma vez.
A escalada da guerra genocida e o alvo de civis desarmados em suas casas e abrigos é nada menos que um sistemático plano sionista para transformar a Faixa de Gaza em terra arrasada, desprovida das necessidades básicas de vida.
As provocações sionistas para que cidadãos e pessoas deslocadas evacuem enganosamente mais uma vez constituem um crime de guerra horrível no contexto de um genocídio em andamento, visando esgotar e desgastar os civis, levando até mesmo à morte, deslocamento e à destruição adicional de suas propriedades.
Esses crimes hediondos contra civis e deslocados são financiados pelo apoio irrestrito dos EUA, que não apenas envolve cumplicidade militar e financeira, mas também se estende a fornecer cobertura política que protege a ocupação de qualquer processo internacional. Enquanto isso, prevalece um vergonhoso silêncio internacional, concedendo à ocupação o aval para continuar seu genocídio.
A FPLP exige que a ONU e as instituições internacionais rompam com o círculo de vergonha e silêncio e tomem medidas imediatas para parar este genocídio sionista horrível, e para processar os líderes da ocupação por seus crimes hediondos contra a humanidade. Caso contrário, o mundo estará escolhendo o lado do carrasco sionista e participando do genocídio contra o povo palestino.
FPLP: DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNRWA É CEDER ÀS CHANTAGENS DO INIMIGO
Em um passo perigoso que reflete um viés descarado em favor das mentiras e esquemas da ocupação, o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, emitiu uma decisão de demitir nove funcionários da agência sob o pretexto de sua suposta cumplicidade nos eventos de 7 de outubro.
O Comissariado para Assuntos de Refugiados da FPLP considera esta decisão não apenas uma violação flagrante dos direitos desses funcionários injustiçados, mas também um sinal verde para a ocupação sionista levar adiante seus esquemas agressivos contra a UNRWA e o povo palestino.
Esta decisão injusta personifica a flagrante cumplicidade do Comissário-Geral em relação às mentiras e esquemas da ocupação e demonstra uma disposição em oferecer a agência como bode expiatório para apaziguar as ambições sionistas, em uma tentativa de legitimar qualquer medida agressiva que possa ser tomada contra a UNRWA e seu pessoal.
Diante dessa decisão perigosa, não podemos ficar de braços cruzados diante desta farsa, que ignora os princípios mais básicos da justiça internacional, onde é claro que a acusação foi “comprovada” antes mesmo de a investigação ser conduzida, em violação flagrante das leis internacionais.
Este passo ignora os resultados de investigações independentes, que confirmaram a falsidade das acusações contra os funcionários e provaram a falta de evidências credíveis, conclusões reconhecidas pelo Secretário-Geral da ONU, levando muitos países a reverterem sua decisão de suspender o financiamento da agência.
A demissão desses funcionários é um resultado direto das pressões da ocupação e faz parte de uma conspiração maior que visa minar o trabalho da UNRWA, esvaziando-a de seu conteúdo humanitário e legal, ou gradualmente reduzindo seus serviços como uma etapa sistemática em direção à liquidação da UNRWA e da questão dos refugiados.
A declaração do Comissário-Geral nada mais é do que um aval descarado em favor das agendas da ocupação e uma justificativa exposta para qualquer ação que possa ser tomada contra a UNRWA no futuro.
Portanto, apelamos pela reversão imediata dessa decisão injusta e perigosa, e exigimos que a comunidade internacional e as Nações Unidas tomem medidas imediatas para pôr fim a essa farsa que ameaça o futuro da UNRWA e seu papel de apoio aos direitos dos refugiados palestinos. Essa decisão também viola os direitos básicos dos funcionários, ataca sua dignidade e os rotula falsamente e maliciosamente como “terroristas” sob o incitamento da ocupação e seus cúmplices.