Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 289

A aprovação de um projeto de lei pelo parlamento sionista que considera a UNRWA uma “organização terrorista” é um passo rumo ao plano sionista de liquidar a agência e acabar com os direitos dos refugiados palestinos.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 289

FPLP: KNESSET APROVA PROJETO DE LEI QUE CRIMINALIZA A UNRWA

A aprovação de um projeto de lei pelo parlamento sionista “Knesset” que considera a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) como uma “organização terrorista” é um passo sistemático que vem no contexto do antigo e novo plano sionista destinado a liquidar a UNRWA e apagar os direitos dos refugiados palestinos, incluindo seu direito inerente de retornar às suas terras das quais foram deslocados.

A decisão é criminosa e emitida por uma ferramenta ilegítima da ocupação terrorista, visando cimentar planos sistemáticos destinados a eliminar a UNRWA como testemunha política da Nakba do povo palestino e da tragédia dos refugiados e como um órgão ativo na prestação de ajuda humanitária e serviços básicos aos refugiados palestinos. Tenta legalizar na marra medidas destinadas a eliminar os direitos dos refugiados ao dissolver a UNRWA.

Esta decisão visa abrir caminho para medidas aceleradas contra os direitos dos refugiados palestinos na Cisjordânia ocupada e em Al-Quds como parte do plano sionista de limpeza étnica contínua para controle total e imposição de governo militar e administrativo sobre a Cisjordânia e Al-Quds. É um passo complementar ao alvo que a UNRWA, seus serviços e seus trabalhadores em Gaza enfrentaram, incluindo a destruição de suas sedes, o assassinato de seus funcionários e a impedimento de cumprir seus deveres para com os residentes da Faixa de Gaza que sofrem de um genocídio sionista.

Esta decisão revela o verdadeiro rosto do terrorismo sionista organizado e suas práticas contínuas e sistemáticas contra a UNRWA. Reflete a extensão da parceria direta americana na tentativa de encerrar o trabalho da UNRWA e acabar com o direito de retorno, em meio à cumplicidade e silêncio das instituições da ONU.

Apelamos aos povos aliados do mundo e à comunidade internacional para bater de frente com essas decisões que visam os direitos dos refugiados palestinos e a vontade internacional e responsabilizar esta entidade sionista desonesta como força ocupante e seus líderes como criminosos de guerra pelos crimes de guerra que cometeram contra o povo palestino, refugiados e trabalhadores da UNRWA.

Todas as tentativas da ocupação de encerrar o trabalho da UNRWA falharão e se serão quebradas diante da firmeza e determinação do povo palestino em proteger esta instituição, testemunha viva do sofrimento do povo e dos refugiados até que o sonho de libertação e retorno seja alcançado.

FORÇAS DA RESISTÊNCIA ASSINAM DECLARAÇÃO CONJUNTA

A Declaração de Pequim para acabar com a divisão nacional palestina: unir os esforços nacionais para enfrentar a agressão e parar a guerra de genocídio foi assinada por 14 organizações da resistência palestina ao final da reunião de reconciliação em Pequim, China, incluindo o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina, a Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), a Frente Democrática pela Libertação da Palestina (FDLP) e o Fatah:

As organizações palestinas saúdam o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que confirmou a ilegalidade da presença, ocupação e assentamento israelenses.

Continuaremos a acompanhar a implementação dos acordos para acabar com a divisão que ocorreu com a ajuda do Egito, Argélia, China e Rússia.

Compromisso com o estabelecimento de um Estado palestino independente com sua capital em Al-Quds de acordo com as resoluções internacionais, especialmente a nº 181 e a 2334, e garantindo o direito de retorno.

Afirmamos o direito do povo palestino de resistir à ocupação e acabar com ela de acordo com as normas internacionais, a Carta da ONU e o direito dos povos à autodeterminação.

Buscaremos formar um governo nacional de unidade temporária com o consenso das organizações palestinas e por decisão do presidente com base nas Leis Básicas Palestinas.

O governo formado exerce seus poderes e autoridades sobre todos os territórios palestinos, confirmando a unidade da Cisjordânia, Al-Quds e Faixa de Gaza.

Resistiremos e frustraremos tentativas de deslocar nosso povo de sua terra natal, especialmente da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Al-Quds.

Trabalharemos para levantar o cerco bárbaro sobre o povo palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e fornecer ajuda humanitária e médica sem restrição ou condição.

COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias na Faixa de Gaza, resultando em 23 mártires e 91 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Contagem adicional da situação do Complexo Médico Nasser como resultado dos ataques e massacres da ocupação na província de Khan Yunis desde as primeiras horas desta manhã até agora: 37 mártires e mais de 120 feridos, incluindo casos graves.

Um número de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de mortos devido à agressão israelense aumentou para 39.006 mártires e 89.818 feridos desde o 7 de outubro.