Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 272
O chefe do bureau político do Hamas recebeu o Secretário-Geral do Grupo Islâmico no Líbano, Sheikh Mohammed Taqoush. Eles discutiram os desenvolvimentos relacionados à Tempestade Al-Aqsa.

DELEGAÇÃO DA FRENTE DEMOCRÁTICA CHEGA A DOHA
A convite do Bureau Político do Hamas, uma delegação da Frente Democrática pela Libertação da Palestina (FDLP), liderada pelo Secretário-Geral Fahd Suleiman, chegou a Doha, capital do Qatar.
Camaradas da FDLP afirmaram que a delegação realizará discussões com o Bureau Político do Hamas, liderado por Ismail Haniyeh. As discussões se concentrarão na situação geral, especialmente no genocídio contínuo contra nosso povo na Faixa de Gaza, e nas medidas tomadas pelo governo de Netanyahu na Cisjordânia para acelerar a anexação de terras palestinas. O diálogo também abordará questões internas após o cancelamento da rodada de diálogo nacional abrangente em Pequim e explorará maneiras de alcançar um consenso nacional para acabar com a divisão e restaurar a unidade interna.
A delegação da FDLP inclui, além do Secretário-Geral Fahd Suleiman, os membros do Bureau Político Moatasem Hamadeh e Fathi Klib.
HAMAS: HANIYEH SE ENCONTRA COM O SECRETÁRIO-GERAL DO GRUPO ISLÂMICO NO LÍBANO
Ismail Haniyeh, chefe do bureau político do Hamas, junto com vários líderes do movimento, recebeu o Secretário-Geral do Grupo Islâmico no Líbano, Sheikh Mohammed Taqoush. Eles discutiram os desenvolvimentos políticos e de campo relacionados à Operação Tempestade Al-Aqsa. Sheikh Taqoush também transmitiu suas condolências ao líder do movimento pelo martírio de vários de seus filhos, netos, irmã e membros da família.
O líder do movimento elogiou a resistência islâmica no Líbano, liderada pelo Hezbollah, e a retomada do Grupo Islâmico e todas as forças de resistência libanesas e palestinas em fornecer apoio jihadista à batalha em Gaza através do sangue e dos mártires que se ergueram no caminho para libertar Al-Quds e Al-Aqsa.
Haniyeh revisou os esforços políticos em andamento feitos por mediadores para parar a guerra e a agressão na Faixa de Gaza, afirmando que o movimento respondeu a esses esforços de forma positiva e construtiva, apreciando a postura adotada para ligar as frentes com a guerra em curso em Gaza.
Por sua vez, Sheikh Taqoush considerou a agressão israelense na Faixa de Gaza, os crimes e massacres cometidos contra civis e crianças, e o genocídio como um reflexo do fracasso, frustração e incapacidade da ocupação israelense. Assim, recorre à pressão sobre a resistência palestina ao atacar civis.
Ele declarou que o que as Forças Al-Fajr estão fazendo é um dever, considerando que a Tempestade Al-Aqsa acabou com a ilusão de que essa ocupação não pode ser removida. Hoje, a convicção de que essa ocupação será removida está firmemente estabelecida entre todos os povos árabes e islâmicos. Ele disse que essa batalha moldará as características da região na próxima fase.
COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista em curso na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 4 novos massacres contra famílias na Faixa de Gaza, resultando em 58 mártires e 179 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O número de vítimas da agressão israelense aumentou para 38.011 mártires e 87.445 feridos desde o dia 7 de outubro.