Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 161

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Forças Armadas do Iêmen tomaram a iniciativa, mirando o navio israelense "Pacific 01" no Mar Vermelho com uma série de mísseis antinavio, além de atacarem com sucesso um destroier americano na mesma região, usando drones bomba. Operações adicionais foram conduzidas no Oceano Índico, resultando em danos a navios israelenses e americanos.

Na Faixa de Gaza, as Brigadas Al-Qassam realizaram uma série de ataques diretos, incluindo o uso de foguetes Yassin-105 contra tanques Merkava e tropas de infantaria israelenses. Outras ações visaram veículos blindados e tanques, demonstrando uma determinação contínua em desafiar a presença militar israelense na região.

As Brigadas Al-Quds e as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa também entraram em ação, bombardeando assentamentos israelenses e concentrando-se em forças de ocupação em áreas estratégicas. Enquanto isso, as Forças do Mártir Omar Al-Qasim visaram veículos militares em uma área específica, a nordeste de Juhr Al-Dik.

O Hezbollah direcionou sua ofensiva contra alvos estratégicos em várias localidades, incluindo sites militares e concentrações de soldados israelenses. Foram utilizadas armas de artilharia e foguetes Burkan IRAM, o que destaca a diversidade de recursos à disposição dos grupos de resistência.

NOVOS MASSACRES SIONISTAS EM NUSSEIRAT, GAZA, RAFAH, UMA VERGONHA PARA A COMUNIDADE INTERNACIONAL

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que a continuação dos horrendos massacres perpetrados pelo inimigo sionista contra o povo palestino na Faixa de Gaza é uma vergonha para a comunidade internacional. Os mais recentes deles foram o terrível ataque à moradia da família al-Tabatibi a oeste de Nusseirat, e o bombardeio de dezenas de casas em Gaza e Rafah, resultando em dezenas de mártires e feridos, a maioria dos quais são crianças e mulheres.

Esses massacres brutais fazem parte da ideologia sionista baseada em genocídio, destruição e assassinato. Eles mais uma vez revelam a mentira e a falsidade da comunidade internacional, que clama por liberdades e direitos humanos, e expõem as posições dos regimes árabes oficiais que continuam a abandonar nosso povo e fechar os ouvidos para esses crimes brutais.

A ocupação sionista não teria chegado a esse nível de crimes se não fosse pelo apoio absoluto dado a eles pelos Estados Unidos e seu presidente, o criminoso de guerra Biden, que se autoproclamou comandante militar do exército assassino, defendendo esses massacres terríveis sem precedentes na história moderna.

A FPLP chama os aliados do mundo todo a pressionar o inimigo e seus aliados em todos os lugares, a intensificar os protestos e manifestações nas ruas das cidades e das capitais, e em frente aos escritórios das instituições internacionais, e a cercar as embaixadas da agressão para continuar pressionando pelo fim da guerra genocida em Gaza, e para exigir que os países ocidentais aliados parem de exportar armas para a ocupação, que as utiliza para cometer seus crimes terríveis na região.

UM MILHÃO DE PESSOAS MARCHAM NO IÊMEN EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA

Pela 23ª semana consecutiva, os iemenitas se reuniram em todo o país para a marcha de um milhão de pessoas em apoio à Palestina, sob o título “Ramadã do Iêmen, uma Tempestade que triunfa por Gaza.”

O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, Yahya Saree, fez um discurso, anunciando o ataque a cinco navios americanos e israelenses no Mar Vermelho e no Oceano Índico.

Uma das faixas dizia: “Nosso povo está pronto, para centenas de milhares de combatentes irem para a Palestina.”

Os organizadores da marcha emitiram uma declaração parabenizando as Forças Armadas pela decisão de ampliar o escopo de suas operações para o Oceano Índico. Eles também parabenizaram a resistência palestina por suas operações contínuas. 

Pediram à nação árabe e islâmica que adotasse uma postura honrosa e aumentasse seu apoio à Palestina, pedindo mais operações até que a agressão pare e o cerco à Faixa de Gaza seja encerrado.