Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 156
Que o mês do Ramadan se transforme em uma tempestade popular de apoio a Gaza, contra a presença sionista nas terras árabes, reforçando o boicote abrangente ao Estado sionista e a todos os interesses americanos e ocidentais nos países árabes.
RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE
Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.
No sul da Faixa de Gaza, na área de Bani Suhaila, as Brigadas Al-Qassam detonaram um acampamento, visando uma força de infantaria israelense. Confrontos também foram travados dentro de um túnel, resultando em ferimentos em soldados israelenses. Além disso, um soldado israelense foi fatalmente atingido na cabeça por um rifle Qassam ao sul de Tal al-Hawa, na Cidade de Gaza.
As Brigadas Al-Quds, no centro de Gaza, abateram um drone israelense durante sua missão de reconhecimento em al-Bureij.
Enquanto isso, as Brigadas Mujahidin atingiram forças das IDF com foguetes de curto alcance no sudeste da Cidade de Gaza. Também direcionaram granadas de morteiro de calibre pesado para um agrupamento ao leste de Beit Hanoun, no norte de Gaza.
As Brigadas Al-Aqsa intensificaram suas ações no oeste de Khan Yunis, sul de Gaza. Elas bombardearam um agrupamento de soldados e veículos israelenses, miraram um veículo militar com RPGs, atingiram um tanque Merkava e lançaram uma salva de granadas de morteiro de 60 mm.
Por sua vez, o Hezbollah conduziu 12 operações, incluindo o bombardeio do assentamento de Meron com foguetes Katyusha, um ataque aéreo preciso em Arar com kamikaze drones e o direcionamento de foguetes para vários locais estratégicos das IDF, como o Maale Golan e as alturas ocupadas de Kfar Shuba.
FPLP: O APOIO A GAZA NO MÊS DO RAMADAN
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) incentiva os filhos da nação árabe a se manifestarem nas ruas e praças, considerando o mês sagrado do Ramadan como uma oportunidade para intensificar o contínuo movimento popular em apoio a Gaza. Isso ocorre em meio ao cerco imposto à Palestina, onde a guerra sionista de extermínio é conduzida com apoio americano e ocidental, e o silêncio oficial árabe persiste.
A responsabilidade das massas árabes, de todas as suas facetas populares, políticas e sindicais, é em abandonar a passividade e criar uma situação de pressão intensa. Milhões devem descer às cidades e capitais árabes, enviando mensagens claras de que as massas árabes não abandonarão Gaza e não deixarão as ruas. O movimento persistirá e se expandirá até que a agressão contra o território seja interrompida e o bloqueio seja quebrado.
A Frente declara: “Que sejam erguidas tendas em frente das embaixadas sionistas e americanas. Que o mês do Ramadan se transforme em uma tempestade popular de apoio a Gaza, contra a presença sionista nas terras árabes, reforçando o boicote abrangente ao Estado sionista e a todos os interesses americanos e ocidentais nos países árabes. Convoca-se também o envio de caravanas de ajuda humanitária e à imposição de sua entrada à força no território, a fim de salvar milhares de famintos sujeitos a um genocídio destrutivo e a uma terrível guerra de fome sem precedentes.”
A Frente conclui seu comunicado, enfatizando que as massas árabes estão diante de um momento de teste crucial, devendo declarar o início de uma nova era. É necessário apresentar uma postura digna e responsável, capaz de focar as energias e capacidades da nação árabe, liberando o arsenal de luta árabe para explodir contra a presença sionista e ocidental na região, desafiando todos os árabes que hesitam e são cúmplices.
