Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 106

Arábia Saudita lançou ataques de artilharia no norte do Iêmen, especificamente no distrito de Baqim, apesar de todas as partes envolvidas na guerra terem se comprometido com os esforços de paz liderados pela ONU em dezembro.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 106
A justificativa dada aos ataques das partes aliadas dos EUA ao Iêmen foi que suas forças armadas estavam atentando contra a livre circulação marítima na região.

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série de operações coordenadas, grupos de resistência na Palestina e no Líbano lançaram ataques significativos contra as forças dos EUA e israelenses. As ações, que incluíram confrontos diretos, bombardeios e ataques precisos, revelam uma escalada na luta contra as ocupações e agressões.

As Brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, protagonizaram intensos combates a curta distância com as forças da IDF a leste de Jabalia, no norte de Gaza. Além disso, bombardearam concentrações militares ao norte e sul de Khan Yunis, utilizando morteiros de calibre pesado.

Por sua vez, as Brigadas Al-Quds, afiliadas à Jihad Islâmica Palestina, registraram diversos feitos, desde o abate de um soldado da IDF ao sul da Cidade de Gaza até o ataque a um tanque Merkava com um foguete "Tandem" no norte do acampamento de Nuseirat. As operações envolveram confrontos, emboscadas, e até mesmo o bombardeio de uma concentração militar perto da Mesquita dos Mártires, no sul de Khan Yunis.

No contexto palestino, as Brigadas Mujahidin enfrentaram as forças sionistas a leste de Khan Yunis, demonstrando uma resistência contínua contra a ocupação.

O grupo Hezbollah, do Líbano, continua engajado contra as tropas da ocupação, atacando com foguetes as concentrações de soldados israelenses em Hunin, Al-Dahirah e Zarit, causando danos diretos e ferimentos confirmados.

Além disso, a Resistência Islâmica no Iraque realizou um ataque audacioso contra a base dos EUA Ain al-Assad no oeste do país, utilizando uma salva massiva de foguetes e mísseis balísticos, resultando em danos e ferimentos entre as forças dos EUA destacadas na região.

CRESCEM AS AMEAÇAS DE ATAQUE ISRAELENSE NO SUL DO LÍBANO

Em meio a crescentes especulações e indicativos alarmantes, a região poderia se ver diante de um cenário tenso nos próximos dias, com a possibilidade de um ataque em larga escala de Israel contra o Sul do Líbano.

Esta semana, observadores relatam um redirecionamento de reservistas das Forças de Defesa de Israel (IDF) do front de Gaza para a região Norte, aumentando a preocupação e suspeitas de que uma nova frente de conflito esteja prestes a se abrir.

Os meios de comunicação israelenses têm discretamente alterado seu enfoque, deixando de lado Gaza para voltar suas atenções ao Líbano. Oficiais israelenses têm, de forma mais incisiva, comunicado à imprensa que o Líbano é agora uma prioridade máxima, alegando que não podem mais tolerar a situação atual.

O clima interno em Israel adiciona uma camada adicional de complexidade, com o primeiro-ministro Netanyahu enfrentando uma onda crescente de impopularidade. Sob intensa pressão tanto da oposição quanto do ministro da Defesa, Gallant, e seus apoiadores, Netanyahu se vê em um momento delicado de sua liderança.

Todos esses elementos alimentam a especulação de que um evento significativo está prestes a ocorrer na região. Analistas alertam para a possibilidade de um ataque israelense no Sul do Líbano nas próximas semanas.

ARÁBIA SAUDITA ATACA O NORTE DO IÊMEN

A agência de notícias SABA, do Iêmen, relatou que a Arábia Saudita lançou ataques de artilharia no norte do Iêmen, especificamente no distrito de Baqim, apesar de todas as partes envolvidas na guerra terem se comprometido com os esforços de paz liderados pela ONU em dezembro.

A embaixada da Arábia Saudita no Líbano já havia pedido aos seus cidadãos que deixassem o Iêmen o mais rápido possível e evitassem se aproximar de áreas onde ocorreram confrontos armados.

Em um comunicado divulgado no Twitter, a embaixada alertou os cidadãos sauditas a não visitarem áreas onde estavam ocorrendo confrontos armados, conforme relatado pela agência oficial de notícias saudita SPA.