UNIDADE NA LUTA PELO FIM DA 6X1! TODOS ÀS MOBILIZAÇÕES DO DIA 25/02!

Devemos mobilizar e pressionar todos os sindicatos a uma construção efetiva dessa luta, a despeito da orientação de boicote da maioria das centrais. O momento é de construirmos na base e de reforçarmos a unidade nessa luta.

UNIDADE NA LUTA PELO FIM DA 6X1! TODOS ÀS MOBILIZAÇÕES DO DIA 25/02!

No dia 16/02, tivemos o 3º Dia Nacional pelo Fim da Escala 6x1 e pela Redução da Jornada, com atos, panfletagens e mobilizações em mais de 50 cidades em todo o país. Superiores às mobilizações do dia 20 de dezembro, as lutas do último domingo, convocadas pela 1ª Plenária Nacional pelo Fim da Escala 6x1 e pela Redução da Jornada de Trabalho foram um marco importante da campanha em curso para derrotar esta terrível escala de trabalho.

Ainda há muito a ser feito pelo movimento dos trabalhadores até conquistarmos essa vitória. A Carta Aberta da Plenária do dia 25/01 aponta o caminho para a construção de uma unidade total de ação nessa luta, desenvolvendo calendários comuns e unificados e táticas de construção pela base no movimento dos trabalhadores.

Logo antes da realização do dia 16/02, o Movimento VAT fez um chamado para mobilizações no dia 25/02, próxima terça-feira. Entendemos que, apesar do VAT não ter se somado à 1ª Plenária Nacional, é preciso aprofundar a unidade de ação do movimento e por isso nos somamos ao chamado dos companheiros. Estaremos em todas as mobilizações organizadas pelo Movimento VAT no dia 25/02, em todas as cidades em que forem organizadas atividades.

Também nos somaremos ao Dia de Lutas convocado pelo Sindicato dos Metroviários de SP, a partir de assembleia da categoria, pelo fim da escala 6x1, que será no mesmo dia 25/02, e levanta ainda o apoio à greve dos terceirizados de BH contra a 6x1, e também o apoio à luta dos povos indígenas, além da luta contra a privatização do metrô.

Para além dos chamados de dias próprios da campanha, reforçamos que a luta pelo fim da 6x1 e pela redução da jornada de trabalho deve também ser parte central do calendário do movimento dos trabalhadores na atual conjuntura, expressando a necessária ofensiva da classe trabalhadora contra a burguesia. Por isso, devemos incorporar esse movimento à mobilização para o 8 de março e o 1º de maio, datas históricas de luta da classe trabalhadora. Além disso, devemos promover plenárias regionais que construam Encontros Estaduais no fim do mês de março, convocadas a partir das organizações, entidades, oposições e independentes de cada região, bem como dos comitês locais.

Também fica cada vez mais claro o papel das centrais sindicais governistas no curso dessa luta. A CSP-Conlutas é a única central que tem apoiado nossa luta. A paralisia da maioria das centrais sindicais é um obstáculo à luta dos trabalhadores desde a base, pois faz coro a essa postura: pois joga os trabalhadores em negociações por empresa, dividindo a nossa luta em vez de impulsionarem uma luta política unificada pela redução da jornada de trabalho, usando de métodos judiciais para criminalizar e acabar com o movimento, como no caso do SINDEC, de Porto Alegre. Devemos mobilizar e pressionar todos os sindicatos a uma construção efetiva dessa luta, a despeito da orientação de boicote da maioria das centrais.

O momento é de construirmos na base e de reforçarmos a unidade nessa luta.

TODOS ÀS RUAS NO 25/02! PELO FIM DA ESCALA 6X1 E PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO!