Trump e Bolsonaro, tirem as mãos do Brasil!

Chamamos todas as entidades sindicais, entidades estudantis, partidos e movimentos populares e anti-imperialistas do Brasil a construírem um calendário unificado de mobilizações nacionais contra os ataques imperialistas e golpistas do governo Trump e do seu capacho Bolsonaro, Tarcísio de Freitas.

Trump e Bolsonaro, tirem as mãos do Brasil!

Comissão de Internacionalismo Proletário do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR)

A crise do sistema imperialista, que ameaça os povos do mundo com a iminência de uma nova guerra mundial, bate também à porta do Brasil. O governo Trump faz seu movimento mais direto até agora contra a soberania brasileira, em um ataque direcionado ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal, com o objetivo declarado de impedir que Jair Bolsonaro seja preso.

O Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e a União da Juventude Comunista (UJC) repudiam veementemente essas bravatas imperialistas de Donald Trump. Querer taxar os produtos brasileiros por conta da repressão contra a extrema-direita mostra que o projeto trumpista é a reedição da tentativa de se construir, dentro do sistema capitalista-imperialista, um grupo de regimes baseados na ditadura militar aberta da burguesia, direcionada contra a classe trabalhadora e todos os povos oprimidos. Esse foi o papel do bloco imperialista nazifascista do Eixo durante a II Guerra Mundial, que se ergueu principalmente contra a luta revolucionária do proletariado, liderada pelos Partidos Comunistas. Cada vez mais, a direita no Brasil e nos EUA faz revisionismo com os crimes desse bloco, adotando as suas teses fundamentais — como o racismo anti-imigrante, a defesa aberta do genocídio, a construção de campos de concentração e a criminalização da população LGBTI+ — tendo como última consequência a defesa aberta da legalização do nazismo, como já é uma realidade nos Estados Unidos.

Usando as armas econômicas do imperialismo, Trump tenta impor a anistia aos que tentaram dar um golpe de Estado no Brasil entre 2022 e 2023. O movimento golpista brasileiro é absolutamente inspirado no golpismo trumpista. A diferença, porém, é que o Brasil é um país com um histórico de lutas populares contra a anistia ao fascismo que ganharam força no último período, enquanto movimentos análogos seguem sendo totalmente reprimidos pelo regime bipartidário estadunidense. O governo Biden pagou o preço por não prender os golpistas de 2020, preferindo criminalizar os manifestantes que combateram o genocídio sionista em Gaza — política imperialista que segue sendo implementada, de forma ainda mais brutal, pelo governo de Trump.

Os efeitos econômicos desse ataque, articulado entre os dirigentes do governo fascista dos EUA e os aliados de Bolsonaro exilados no regime estadunidense — em especial o deputado Eduardo Bolsonaro — acabam entrando em contradição com setores poderosos da burguesia brasileira, particularmente do agronegócio, que dependem da exportação dos seus produtos para os Estados Unidos. Isso, ironicamente, tem isolado ainda mais a extrema-direita no Brasil. As consequências danosas desse ataque podem ainda fortalecer as alas da burguesia agrupadas sob a direção política do STF, podendo também ter como consequência o aumento do apoio ao governo Lula entre a maioria do povo brasileiro e dos trabalhadores, como tem acontecido em países como o Canadá e México.

Esse caos social, que vem da luta interna da própria burguesia, é um sintoma do longo processo de decadência do sistema capitalista-imperialista e reforça a necessidade histórica dele ser substituído pelo sistema socialista-comunista.

Frente à esse cenário, a classe trabalhadora, como classe revolucionária, precisa entrar nessa disputa com independência política, rejeitando a política da Frente Ampla com a burguesia, como faz o governo Lula junto com o STF. É necessário defender todo tipo de repressão contra a extrema-direita, a começar pela garantia de prisão imediata e preventiva de Bolsonaro e seus aliados políticos, militares e empresários que tramaram a insurreição falhada depois das eleições presidenciais.

Permitir que Bolsonaro ganhe tempo para fugir da prisão e se exilar nos EUA, onde se tornaria um agitador à serviço de um golpe no Brasil, daria forças para a extrema-direita se reorganizar e aproveitar as contradições do governo frenteamplista de Lula, criando as condições para impor um regime ainda pior no nosso país. O povo trabalhador não pode permitir que isso aconteça.

Essa é também a oportunidade das organizações classistas combaterem a dependência brasileira frente às cadeias produtivas do regime estadunidense, que historicamente sempre tiveram como consequência a pobreza do nosso povo, o subdesenvolvimento nacional e a criação de regimes antipopulares no Brasil — como foi a ditadura empresarial-militar de 1964 e, mais recentemente, o governo golpista que emergiu com o apoio dos EUA em 2016.

Nesse sentido, é hora de exigir o fim da subserviência às Big Techs dentro do Estado brasileiro, que estão abertamente patrocinando o bolsonarismo no Brasil, como ficou claro com o curso de comunicação ministrado pelos CEOs da Meta e do Google dado aos quadros do Partido Liberal em Maio. Do contrário, mantém-se um instrumento de espionagem constante contra o governo brasileiro, algo que os Estados Unidos, ainda sob o governo Obama, não tiveram receio de fazer contra o governo Dilma. Certamente, essa ameaça deve ser ainda maior, agora sob Trump, contra o governo Lula.

A solução, por outro lado, não está na submissão ao bloco subimperialista dos BRICS, liderado pela República Popular da China, que também mantém o Brasil em uma posição de subserviência econômica e, consequentemente, política. O regime do PC chinês não demonstra nenhum interesse em ajudar a superar a histórica dependência tecnológica que o povo brasileiro tem dentro do sistema capitalista-imperialista — senão o contrário, como demonstra a relação do capital chinês frente às privatizações das empresas públicas brasileiras.

Contra o subdesenvolvimento e pela nossa verdadeira independência econômica, mais do que nunca é necessário defender ao alto a bandeira da revogação do Teto de Gastos, parte essencial da construção de uma política econômica baseada no controle público dos meios de produção e liderada pela força decisiva da classe trabalhadora. Só criando nossas próprias forças e formando uma firme aliança com o proletariado internacional e os povos oprimidos poderemos vencer, de uma vez por todas, a política do imperialismo.

Por isso, nossas bandeiras são: 

- Abaixo a intervenção imperialista no Brasil!
- Cassação já do mandato de Eduardo Bolsonaro, traidor do povo brasileiro!
- Pela prisão preventiva de Bolsonaro e seus aliados políticos, militares e capitalistas!
- Fora todos os cúmplices do bolsonarismo nos altos escalões das Forças Armadas e do governo!
- Confisco dos bens dos empresários financiadores do fascismo, do golpismo e do entreguismo!
- Pelo rompimento de todos os contratos com as Big Techs dentro do Estado brasileiro!
- Pela revogação do Teto de Gastos!

Chamamos todas as entidades sindicais, entidades estudantis, partidos e movimentos populares e anti-imperialistas do Brasil a construírem um calendário unificado de mobilizações nacionais contra os ataques imperialistas e golpistas do governo Trump e do seu capacho Bolsonaro, bem como do seu aspirante a sucessor, Tarcísio de Freitas.

Convocamos ainda os Partidos Comunistas e Operários do mundo, particularmente nos Estados Unidos, a manifestarem o seu apoio à classe trabalhadora e aos comunistas do Brasil, que serão os principais atingidos se os planos da extrema-direita mundial não forem decisivamente derrotados.

Trump e Bolsonaro, TIREM AS MÃOS DO BRASIL!


[ENG] Trump and Bolsonaro, hands off Brazil!

Proletarian Internationalism Commission of the Revolutionary Brazilian Communist Party (PCBR)

The crisis of the imperialist system, which threatens the peoples of the world with the imminent risk of a new world war, is also knocking on Brazil's door. The Trump administration is making its most direct move yet against Brazilian sovereignty, targeting the Lula government and the Federal Supreme Court (STF), with the declared goal of preventing Jair Bolsonaro from being imprisoned.

The Revolutionary Brazilian Communist Party (PCBR) and the Communist Youth Union (UJC) vehemently denounce these imperialist provocations by Donald Trump. Attempting to impose tariffs on Brazilian products as retaliation for the crackdown on the far-right reveals that Trump’s project is a revival of the attempt to build, within the capitalist-imperialist system, a bloc of regimes based on the open military dictatorship of the bourgeoisie, directed against the working class and all oppressed peoples. This was the role of the Nazi-fascist imperialist Axis bloc during World War II, which arose primarily to crush the revolutionary struggle of the proletariat, led by Communist Parties. Increasingly, the right-wing in Brazil and the U.S. engages in historical revisionism regarding the crimes of this bloc, adopting its core tenets — such as anti-immigrant racism, open advocacy of genocide, the construction of concentration camps, and the criminalization of the LGBTQ+ population — culminating in the open defense of legalizing Nazism, as is already a reality in the United States.

Using the economic weapons of imperialism, Trump seeks to impose amnesty for those who attempted a coup in Brazil between 2022 and 2023. The Brazilian coup movement is absolutely inspired by Trump’s coup-mongering. The difference, however, is that Brazil has a history of popular struggles against fascist amnesty that have gained strength in recent times, while analogous movements in the U.S. remain brutally repressed by the bipartisan regime. The Biden administration paid the price for not arresting the 2020 coup plotters, choosing instead to criminalize protesters fighting against the Zionist genocide in Gaza — an imperialist policy that continues under Trump, now implemented even more brutally. 

The economic effects of this attack, coordinated between the leaders of the fascist U.S. government and Bolsonaro’s allies exiled under the American regime — particularly Congressman Eduardo Bolsonaro — end up clashing with powerful sectors of the Brazilian bourgeoisie, especially agribusiness, which depends on exports to the United States. Ironically, this has further isolated the far-right in Brazil. The damaging consequences of this attack could also strengthen bourgeois factions aligned with the STF’s political leadership and may increase popular support for Lula’s government among the majority of Brazilians and workers, as seen in countries like Canada and Mexico. 

This social chaos, stemming from internal bourgeois strife, is a symptom of the long decay of the capitalist-imperialist system and reinforces the historical necessity of its replacement by a socialist-communist system. 

Faced with this scenario, the working class, as a revolutionary class, must engage in this struggle with political independence, rejecting the bourgeois-led "Broad Front" policy embraced by Lula and the STF. It is essential to defend all forms of repression against the far-right, starting with ensuring the immediate and preventive arrest of Bolsonaro and his political, military, and business allies who plotted the failed post-election insurrection. 

Allowing Bolsonaro time to evade prison and flee to the U.S., where he would become an agitator for a coup in Brazil, would empower the far-right to reorganize and exploit the contradictions of Lula’s Broad Front government, paving the way for an even worse regime in our country. The working people cannot allow this to happen. 

This is also an opportunity for class-struggle organizations to combat Brazil’s dependency on U.S.-dominated production chains, which have historically resulted in poverty, national underdevelopment, and anti-popular regimes in Brazil — such as the 1964 military-corporate dictatorship and, more recently, the U.S.-backed coup government that emerged in 2016.

In this sense, it is time to demand an end to subservience to Big Tech within the Brazilian state, which openly sponsors Bolsonarism, as evidenced by the communication course taught by Meta and Google CEOs to Liberal Party cadres in May. Otherwise, these companies remain instruments of constant espionage against the Brazilian government — something the U.S., even under Obama, had no qualms about doing against Dilma’s administration. Undoubtedly, this threat is even greater now under Trump against Lula’s government. 

The solution, however, does not lie in submission to the BRICS sub-imperialist bloc led by the People’s Republic of China, which also keeps Brazil in a position of economic and thus political subservience. The Chinese Communist Party regime shows no interest in helping Brazil overcome its historical technological dependency within the capitalist-imperialist system — quite the opposite, as seen in Chinese capital’s role in privatizing Brazilian public companies. 

Against underdevelopment and for true economic independence, more than ever, we must raise the banner of repealing the Spending Cap, an essential step toward an economic policy based on public control of the means of production and led by the decisive force of the working class. Only by building our own strength and forming a firm alliance with the international proletariat and oppressed peoples can we definitively defeat imperialist policies. 

Thus, our demands are: 

- Down with imperialist intervention in Brazil!
- Immediate revocation of Eduardo Bolsonaro’s mandate—traitor of the Brazilian people!
- Preventive arrest of Bolsonaro and his political, military, and capitalist allies!
- Expel all Bolsonarista accomplices from the top ranks of the Armed Forces and government!
- Confiscate the assets of businessmen who finance fascism, coup-plotting, and national betrayal!
- Terminate all contracts with Big Tech within the Brazilian state!
- Repeal the Spending Cap!

We call on all trade unions, student organizations, political parties, and popular and anti-imperialist movements in Brazil to build a unified schedule of national mobilizations against the imperialist and coup-plotting attacks of the Trump administration and its lackey Bolsonaro, as well as his aspiring successor, Tarcísio de Freitas. 

We further call on Communist and Workers’ Parties worldwide, particularly in the United States, to express their solidarity with the working class and communists of Brazil, who will bear the brunt of the far-right’s agenda if it is not decisively defeated. 

Trump and Bolsonaro, HANDS OFF BRAZIL!


[ES] Trump y Bolsonaro, ¡manos fuera de Brasil!

Comisión de Internacionalismo Proletario del Partido Comunista Brasileño Revolucionario (PCBR)

La crisis del sistema imperialista, que amenaza a los pueblos del mundo con la inminencia de una nueva guerra mundial, también llama a la puerta de Brasil. El gobierno de Trump realiza su movimiento más directo hasta ahora contra la soberanía brasileña, en un ataque dirigido contra el gobierno de Lula y el Supremo Tribunal Federal (STF), con el declarado objetivo de impedir que Jair Bolsonaro sea encarcelado. 

El Partido Comunista Brasileño Revolucionario (PCBR) y la Unión de la Juventud Comunista (UJC) repudian enérgicamente estas bravuconadas imperialistas de Donald Trump. Intentar imponer aranceles a los productos brasileños como represalia por la represión contra la extrema derecha demuestra que el proyecto de Trump es la reedición del intento de construir, dentro del sistema capitalista-imperialista, un grupo de regímenes basados en la dictadura militar abierta de la burguesía, dirigida contra la clase trabajadora y todos los pueblos oprimidos. Este fue el papel del bloque imperialista nazifascista del Eje durante la Segunda Guerra Mundial, que surgió principalmente para aplastar la lucha revolucionaria del proletariado, liderada por los Partidos Comunistas. Cada vez más, la derecha en Brasil y EE.UU. practica el revisionismo sobre los crímenes de este bloque, adoptando sus tesis fundamentales — como el racismo antiinmigrante, la defensa abierta del genocidio, la construcción de campos de concentración y la criminalización de la población LGBTI+ — culminando en la defensa abierta de la legalización del nazismo, como ya es una realidad en Estados Unidos. 

Utilizando las armas económicas del imperialismo, Trump intenta imponer una amnistía para quienes intentaron dar un golpe de Estado en Brasil entre 2022 y 2023. El movimiento golpista brasileño está absolutamente inspirado en el golpismo de Trump. La diferencia, sin embargo, es que Brasil tiene un historial de luchas populares contra la amnistía al fascismo que han ganado fuerza en el último período, mientras que movimientos análogos siguen siendo brutalmente reprimidos por el régimen bipartidista estadounidense. El gobierno de Biden pagó el precio por no encarcelar a los golpistas de 2020, prefiriendo criminalizar a los manifestantes que combatieron el genocidio sionista en Gaza — una política imperialista que ahora se implementa de forma aún más brutal bajo el gobierno de Trump. 

Los efectos económicos de este ataque, articulado entre los líderes del gobierno fascista de EE.UU. y los aliados de Bolsonaro exiliados en el régimen estadounidense — especialmente el diputado Eduardo Bolsonaro — entran en contradicción con sectores poderosos de la burguesía brasileña, particularmente el agronegocio, que depende de la exportación de sus productos a Estados Unidos. Irónicamente, esto ha aislado aún más a la extrema derecha en Brasil. Las consecuencias dañinas de este ataque también podrían fortalecer a las alas de la burguesía agrupadas bajo el liderazgo político del STF, e incluso aumentar el apoyo al gobierno de Lula entre la mayoría del pueblo brasileño y los trabajadores, como ha ocurrido en países como Canadá y México. 

Este caos social, que surge de la lucha interna de la propia burguesía, es un síntoma del largo proceso de decadencia del sistema capitalista-imperialista y refuerza la necesidad histórica de que sea reemplazado por el sistema socialista-comunista. 

Frente a este escenario, la clase trabajadora, como clase revolucionaria, debe entrar en esta disputa con independencia política, rechazando la política de "Frente Amplio" con la burguesía, como hace el gobierno de Lula junto al STF. Es necesario defender todo tipo de represión contra la extrema derecha, comenzando por garantizar el arresto inmediato y preventivo de Bolsonaro y sus aliados políticos, militares y empresariales que tramaron la fallida insurrección postelectoral. 

Permitir que Bolsonaro gane tiempo para huir de la prisión y exiliarse en EE.UU., donde se convertiría en un agitador al servicio de un golpe en Brasil, daría fuerza a la extrema derecha para reorganizarse y aprovechar las contradicciones del gobierno frentamplista de Lula, creando las condiciones para imponer un régimen aún peor en nuestro país. El pueblo trabajador no puede permitir que esto ocurra. 

Esta es también la oportunidad para que las organizaciones clasistas combatan la dependencia brasileña de las cadenas productivas del régimen estadounidense, que históricamente han resultado en la pobreza de nuestro pueblo, el subdesarrollo nacional y la creación de regímenes antipopulares en Brasil — como fue la dictadura empresarial-militar de 1964 y, más recientemente, el gobierno golpista que surgió con el apoyo de EE.UU. en 2016. 

En este sentido, es hora de exigir el fin de la sumisión a las Big Tech dentro del Estado brasileño, que patrocinan abiertamente al bolsonarismo, como quedó claro con el curso de comunicación impartido por los CEOs de Meta y Google a los cuadros del Partido Liberal en mayo. De lo contrario, se mantendrá un instrumento de espionaje constante contra el gobierno brasileño — algo que EE.UU., incluso bajo el gobierno de Obama, no dudó en hacer contra el gobierno de Dilma. Sin duda, esta amenaza es aún mayor ahora bajo Trump contra el gobierno de Lula. 

La solución, por otro lado, no está en someterse al bloque subimperialista de los BRICS, liderado por la República Popular China, que también mantiene a Brasil en una posición de sumisión económica y, por lo tanto, política. El régimen del PCCh no muestra interés en ayudar a superar la histórica dependencia tecnológica de Brasil dentro del sistema capitalista-imperialista—más bien lo contrario, como demuestra la relación del capital chino con las privatizaciones de empresas públicas brasileñas. 

Contra el subdesarrollo y por nuestra verdadera independencia económica, más que nunca es necesario levantar la bandera de la revocación del Tope de Gastos, parte esencial de la construcción de una política económica basada en el control público de los medios de producción y liderada por la fuerza decisiva de la clase trabajadora. Solo creando nuestras propias fuerzas y formando una firme alianza con el proletariado internacional y los pueblos oprimidos podremos derrotar, de una vez por todas, la política del imperialismo. 

Por eso, nuestras consignas son:

- ¡Abajo la intervención imperialista en Brasil!
- ¡Revocación inmediata del mandato de Eduardo Bolsonaro, traidor del pueblo brasileño!
- ¡Por el arresto preventivo de Bolsonaro y sus aliados políticos, militares y capitalistas!
- ¡Fuera todos los cómplices del bolsonarismo en los altos mandos de las Fuerzas Armadas y el gobierno!
- ¡Confiscación de los bienes de los empresarios financiadores del fascismo, el golpismo y la entrega del país!
- ¡Por la ruptura de todos los contratos con las Big Tech dentro del Estado brasileño!
- ¡Por la revocación del Tope de Gastos!

Llamamos a todas las entidades sindicales, estudiantiles, partidos y movimientos populares y antiimperialistas de Brasil a construir un calendario unificado de movilizaciones nacionales contra los ataques imperialistas y golpistas del gobierno de Trump y su títere Bolsonaro, así como de su aspirante a sucesor, Tarcísio de Freitas. 

Convocamos además a los Partidos Comunistas y Obreros del mundo, particularmente en Estados Unidos, a manifestar su apoyo a la clase trabajadora y los comunistas de Brasil, que serán los principales afectados si los planes de la extrema derecha mundial no son derrotados decisivamente. 

Trump y Bolsonaro, ¡MANOS FUERA DE BRASIL!