PCBR no Encontro Nacional da Oposição Bancária!
Nos dias 27 e 28 de julho ocorrerá um importante encontro, pela primeira vez em décadas, da categoria bancária insatisfeita com a política sindical tocada pela CUT, que atualmente dirige os principais sindicatos da categoria.
Nos dias 27 e 28 de julho ocorrerá um importante encontro, pela primeira vez em décadas, da categoria bancária insatisfeita com a política sindical tocada pela CUT, que atualmente dirige os principais sindicatos da categoria.
O projeto neoliberal do terceiro governo Lula, escancarado pelo novo teto de gastos, é defendido com unhas e dentes pelos dirigentes cutistas, que fazem de tudo para desmobilizar e apresentar dezenas de "justificativas" para pacificar a insatisfação dos bancários em conformidade com a política burguesa do atual governo federal.
Vivemos em um momento de ofensiva da burguesia contra o proletariado, as classes dominantes promovem ataques em diversas frentes, como na redução de direitos e precarização das relações de trabalho, que impõem um menor poder de barganha dos trabalhadores e seus sindicatos na luta de classes.
Entre as diferentes medidas, temos o exemplo do Performa, estabelecido pela diretoria do Banco do Brasil, que permite um verdadeiro sistema de vigilância e competição entre a própria categoria, reduzindo a solidariedade dentro dos bancários.
Metas abusivas, assédio moral, humilhação, horas extras não pagas, condições insalubres de trabalho, é essa a vivência cotidiana dos bancários no Brasil. Não são poucos da categoria que utilizam de medicação por estresse causado pelo trabalho, é cenário comum entre bancários afastamentos e uma crescente onda de "burnout" causada pelo controle draconiano dos patrões sobre a categoria. Basta! Devemos romper com isso!
Não podemos ver isso de maneira pacífica ou simplesmente aceitar que não há correlação de forças suficiente para dar combate aos ataques do patronato, como os dirigentes cutistas tanto alegam. Enquanto comunistas, temos de destacar a defesa firme da mobilização da categoria, que deve ocorrer independentemente de qualquer governo. Apenas a força dos próprios bancários pode garantir essa combatividade, assim, o PCBR e seus militantes procuram combater o cupulismo afastado das bases, que predomina hoje no movimento sindical.
É tarefa da oposição bancária dar uma luta consequente não apenas em defesa da categoria, mas ir além, transformar as lutas defensivas em pautas que procuram expandir direitos.
Que cada desmando da burguesia sirva de faísca para mobilização. Os patrões que tenham medo de nós!
Queremos sindicatos mais presentes no cotidiano dos trabalhadores e uma oposição sindical contra as desmobilizações e conciliações da CUT!
Você, bancário ou bancária, entre em contato com o PCBR e vamos organizar essa sua indignação, rumo a um movimento sindical combativo!