Nota Política (RS): Depois do desastre, trabalhadores gaúchos precisam se defender!

A ameaça de desemprego em massa no estado, frente a destruição de inúmeros comércios, escritórios, fabricas, silos, fazendas e depósitos logísticos começa a aparecer no horizonte de nossa classe a medida que as águas baixam.

Nota Política (RS): Depois do desastre, trabalhadores gaúchos precisam se defender!

Nota política da Fração Sindical do PCB-RR no Rio Grande do Sul

A ameaça de desemprego em massa no estado, frente a destruição de inúmeros comércios, escritórios, fabricas, silos, fazendas e depósitos logísticos começa a aparecer no horizonte de nossa classe a medida que as águas baixam.

Os benefícios anunciados pelos governos federal e estadual, embora bem vindos e o mínimo que se poderia esperar, são insuficientes para assegurar a manutenção de empregos e salários dos milhões de trabalhadores gaúchos afetados pelas enchentes.

Federações patronais de comerciais já se articulam para reduzir salários de seus empregados, mesmo recebendo indenizações de seguradoras, linhas de crédito a juros baixos ou nulos, e as grandes redes varejistas com estoques fora do estado onde podem suprir a demanda por bens de consumo duráveis e não duráveis.

Nas indústrias, já muita coerção para que atingidos diretamente pelas enchentes retornem o mais rapidamente possível aos seus postos de trabalho. Sem garantir transporte adequado, rejeitando até mesmo os atestados emitidos pela defesa civil (emitidos apenas nos endereços de atingidos) e ameaçando funcionários de não abonarem as faltas ou mesmo com demissão por justa causa!
Prática mais comum em serviços terceirizados, desassistidos de representação sindicais significativa.

Dentro de toda essa situação, a postura do Ministro do Trabalho Luís Marinho não vem agindo energicamente no combate à sessão série de ataques aos trabalhadores aos seus empregos e salários que estão sendo executados de forma oportunista pelo patronato gaúcho. Até setores locais da CUT, insuspeitos de antipetismo, criticam tal postura, denunciando a vacilação do ministério do trabalho.

Perguntamos as centrais sindicais locais, os sindicatos, as associações e ao conjunto da esquerda local, como vamos combater esses ataques voltados aos assalariados, informais, autônomos e pequenos comerciantes?

Nosso partido intima o restante da esquerda a denunciar juntos e energicamente tais ataques e delegamos a si e ao restante da esquerda a imediata necessidade de responder com maior e melhor organização permanente de nossa classe para combater esse oportunismo canalha e desumano que os empresários locais e nacionais assaltam os trabalhadores gaúchos!