Nota Política: Líbano é palco de agressão sionista, que anseia por uma guerra regional

Condenamos a violência desmedida e terrorista que causou imenso sofrimento entre a classe trabalhadora e o povo do Líbano – o maior desde a guerra civil.

Nota Política: Líbano é palco de agressão sionista, que anseia por uma guerra regional

Nota política do PCBR

Os ataques terroristas da ocupação israelense, utilizando-se da explosão de pagers e walkie-talkies no Líbano nos últimos dias, que mataram dezenas de pessoas e feriram milhares de libaneses, expuseram uma vez mais a natureza supremacista e agressora da entidade de Israel e seus apoiadores imperialistas em seu projeto contínuo de limpeza étnica na região.

A resistência libanesa aderiu de prontidão à onda de solidariedade internacionalista que ecoou em diversos países e entre diversos povos ao redor do globo após lançada a Operação Tempestade Al-Aqsa, deflagrada em 07 de outubro de 2023 pelas forças da resistência palestina. O povo libanês é um aliado histórico da luta palestina, e vinha denunciando a cumplicidade das burguesias israelenses, estadunidenses e internacionais no genocídio em Gaza.

Condenamos a violência desmedida e terrorista que causou imenso sofrimento entre a classe trabalhadora e o povo do Líbano – o maior desde a guerra civil. A destruição de edifícios e lares, além do assassinato de civis inocentes, concomitante à ocorrência da 76ª Assembleia Geral da ONU, escancara mais uma vez a impunidade do regime israelense diante do chamado direito internacional, que só é aplicado seletivamente como exercício de poder e da força das potências imperialistas.

Aproximando-se da marca de um ano do 7 de outubro, o contínuo ímpeto de expansão israelense contra Gaza, agora se estende contra o Líbano e a Cisjordânia. Tal movimento não surge do nada: há pelo menos um mês, o PCBR denuncia a escalada brutal dos ataques cometidos por Israel ao Líbano. Ataques terroristas pelas forças sionistas, bombardeios da população na fronteira sul e em Beirute, dão continuidade ao padrão de forçar a diáspora e o deslocamento para dar lugar à ocupação.

O Estado brasileiro tem suas digitais marcadas com sangue na atual agressão israelense contra a Palestina e o Líbano. O governo Lula continua a adquirir equipamentos militares – como os obuseiros autopropulsados, rifles e equipamentos de Israel, e mantém laços econômicos, militares, científicos e diplomáticos com instituições sionistas sediadas em territórios ocupados em Gaza, Al-Quds e na Cisjordânia. Responsabilizamos conjuntamente o Governo Lula-Alckmin pelo risco contínuo de uma guerra mais ampla na região e pela morte diária e incessante de palestinos e libaneses desde o 7 de outubro de 2023.

Diante deste quadro crítico de completa catástrofe causada pelas forças sionistas, os comunistas brasileiros não podem ter outra posição senão expressar sua irrestrita solidariedade ao povo e à resistência no Líbano, exemplo ao mundo de internacionalismo na prática e da solidariedade internacionalista da qual partilhamos. Os povos em armas derrotarão a ocupação sionista na Palestina e no Líbano!

Solidariedade à resistência no Líbano!

Pelo imediato fim da agressão sionista no Líbano e na Palestina!

Por uma solidariedade internacionalista à luta do Povo Palestino por Libertação!