Nota política: Israel e o Sionismo são inimigos da humanidade!
O Partido Comunista Brasileiro Revolucionário e a União da Juventude Comunista denunciam este novo ataque do Estado sionista de Israel, que mais uma vez age como força pirata e genocida, tentando impedir que uma missão humanitária rompa o cerco criminoso à Faixa de Gaza.

Comissão de Internacionalismo Proletário do Comitê Central do PCBR
A última notícia, atualizada minuto a minuto, confirma a escalada brutal da ofensiva do Estado sionista de Israel: o exército de ocupação assumiu o controle do navio Madleen, integrante da Flotilha da Liberdade, e deteve todos os ativistas a bordo, entre eles o militante brasileiro Thiago Ávila. Sob ordens militares, os ativistas tiveram seus celulares confiscados, e o sinal do navio foi imediatamente cortado, uma tentativa deliberada de silenciar e invisibilizar a resistência internacionalista que desafia o cerco genocida imposto à Faixa de Gaza.
O Partido Comunista Brasileiro Revolucionário e a União da Juventude Comunista denunciam este novo ataque do Estado sionista de Israel, que mais uma vez age como força pirata e genocida, tentando impedir que uma missão humanitária rompa o cerco criminoso à Faixa de Gaza. A embarcação Madleen, carregada de suprimentos, alimentos e medicamentos, não representa ameaça alguma, a não ser à mentira sionista de que Gaza não está sitiada, massacrada, submetida a um bloqueio criminoso que já ceifou milhares de vidas e pretende reduzir seu povo a um cativeiro a céu aberto. A ação sionista contra a Flotilha da Liberdade é a expressão clara da política de limpeza étnica e da negação do direito à existência do povo palestino.
Este ataque é mais um ato terrorista de Estado, uma tentativa desesperada de ocultar o genocídio a céu aberto e de intimidar os que, internacionalmente, levantam a bandeira da solidariedade proletária e internacionalista. A Flotilha da Liberdade é uma demonstração concreta do internacionalismo militante, uma busca de romper com a cumplicidade das burguesias imperialistas que sustentam o sionismo para manter seu domínio geopolítico e estratégico na região.
A intensificação do genocídio palestino, promovido impunemente pelo Estado de Israel, é um constante aviso dos absurdos que o capitalismo, em seu estágio imperialista, é capaz de proporcionar. A matança indiscriminada, a ocupação colonialista, o genocídio televisionado, os incontáveis crimes contra a humanidade: tudo é permitido ao Estado de Israel, pois conta com a cumplicidade de todas as burguesias internacionais no mundo, deixando nítido que o proletariado e os povos de todo o mundo não podem contar com nenhum dos polos capitalistas em disputa.
O massacre de centenas de milhares de civis, incluindo mulheres e crianças; as cenas grotescas de corpos mutilados pelas toneladas de bombas lançadas em Gaza; o sadismo representado nas fartas filmagens de sionistas assassinando civis famintos e desarmados; as reiteradas manifestações segregacionistas, racistas e genocidas das principais autoridades israelenses; o assassinato de brasileiros na Palestina e no Líbano; e a humilhante intervenção direta do Mossad na Polícia Federal brasileira — nada disso foi capaz de fazer com que o governo brasileiro tivesse fibra e rompesse seus vínculos com Israel.
A omissão diante do ataque à Flotilha é mais uma oportunidade desperdiçada, a menos que a palavra de ordem do rompimento se torne ação concreta. É hora de dar um basta!
Reforçamos, nesse sentido, a carta aberta do BDS Brasil ao presidente Lula, que aponta a violação sistemática ao direito internacional por parte de Israel, inclusive as decisões da Corte Internacional de Justiça e da Assembleia Geral da ONU, às quais o próprio Brasil declarou apoio. Sabemos que "o Brasil segue exportando petróleo e negociando compra e venda de equipamentos militares com o Estado israelense e suas empresas", ao mesmo tempo em que ocupa lugar de destaque nos debates internacionais sobre o cumprimento do direito internacional.
Assim, exigimos do governo brasileiro:
● O rompimento imediato de todas as relações com Israel, aplicando sanções ao estado genocida;
● O embargo militar e energético à Israel;
● A suspensão de qualquer acordo de cooperação militar e de inteligência;
● O fim das parcerias acadêmicas e culturais com instituições israelenses;
Exigimos também do governo brasileiro uma atuação firme e imediata para garantir a libertação e repatriação do militante brasileiro Thiago Ávila, detido ilegalmente pela força de ocupação israelense, cuja integridade física e direitos humanos estão sob grave ameaça.
O dia a dia demonstra de forma inconteste: é somente através da organização revolucionária do proletariado que os povos do mundo terão a força necessária para derrotar o imperialismo e o colonialismo. A luta pelo fim do genocídio palestino é parte da luta internacional pela libertação dos povos oprimidos e contra o sistema capitalista que alimenta essas barbáries.
Fortalecer a luta revolucionária, nas suas mais diversas faces e tarefas, é fortalecer a luta internacionalista, a luta em solidariedade ao povo palestino. Quanto mais forte estivermos, mais chances teremos de impor derrotas aos nossos inimigos. Fortaleçamo-nos! À luta!
Toda solidariedade à Flotilha da Liberdade!
Pelo rompimento imediato de todas as relações do Brasil com Israel!
Palestina livre, do rio ao mar!