NOTA POLÍTICA CONJUNTA: Sobre as eleições presidenciais na Venezuela
Expressamos nossa solidariedade aos trabalhadores da Venezuela, e ao Partido Comunista da Venezula, ao seu Comitê Central encabeçado pelo seu Secretário Geral, camarada Oscar Figuera, e a todos os militantes, assim como à Juventude Comunista da Venezuela.
No domingo, 28 de julho, se realizam as eleições para eleger o presidente da Venezuela. Frente a isso queremos expressar o seguinte:
- Contrário ao que difunde a propaganda governamental, estas eleições na Venezuela tem um profundo caráter antidemocrático, entre outras coisas, por impedir deliberadamente aos Partidos e forças revolucionárias a inscrição de candidaturas independentes.
- Durante os últimos anos, sofreram intervenções e foram postos na ilegalidade, pelas instruções governamentais, partidos e organizações antiimperialistas que nas eleições parlamentares de 2020 se apresentaram de forma independente, como a Alternativa Popular Revolucionária. Além disso, foram usurpados os registros eleitorais destes partidos, para serem utilizados ilegalmente a favor da candidatura do PSUV.
- A intervenção estatal nos partidos foi uma medida para evitar que estes pudessem apresentar candidaturas que considerassem de acordo com seu programa, estratégia e tática, viciando desde o princípio o processo eleitoral.
- Este processo também foi direcionado contra nosso irmão Partido Comunista da Venezuela (PCV), o partido da classe trabalhadora venezuelana. Como documentaram amplamente os camaradas do PCV, houve um conjunto de manobras do Presidente Maduro e do Vice Presidente do PSUV Diosdado Cabello para despir o PCV de seus direitos político-eleitorais e suplantá-lo por um punhado de mercenários, agentes de outros partidos e estranhos à militância do PCV.
- Não admitimos a mentira do governo que, desde sua comunicação, que tentou construir uma “divisão” no PCV. Qualquer análise honesta e séria, demonstra que se trata de um inadmissível ataque governamental anticomunista.
- O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob o controle do PSUV, negou o registro de uma nova organização com fins eleitorais que permitiria às forças políticas não alinhadas aos dois polos burgueses, apresentar uma candidatura alternativa, como também, impediu ao PCV e outras forças o registro da candidatura de Manuel Isidro Molina, negando o acesso ao sistema de postulação à organização habilitada a se inscrever.
- Dentre as organizações de trabalhadores e forças antiimperialistas, lhes era negado seu direito democrático de participar das eleições, ao mesmo tempo, se permitiu o registro de organizações com fins eleitorais a forças reacionárias que no passado apoiaram abertamente a política das sanções estrangeiras e, inclusive, solicitaram intervenção militar contra o país.
- O chamado à comunidade internacional, e aos governos progressistas, guardam um vergonhoso silêncio frente a esta vulnerabilização dos direitos democráticos e políticos da classe trabalhadora e seus partidos, por parte do Conselho Eleitoral e do governo da Venezuela.
Os ataques contra o Partido Comunista da Venezuela estão inseridos em um contexto geral de agressividade contra a classe trabalhadora e seu movimento: ataque às condições de vida dos trabalhadores e suas famílias, ataque às lutas sindicais, e o encarceramento de quadros dos sindicatos. Da mesma forma que em outros países, a gestão “progressista” na Venezuela é a preservação da exploração capitalista contra os trabalhadores, com uma maquiagem retórica que simula descaradamente posições antiimperialistas, socialistas e até revolucionárias.
Expressamos nossa solidariedade aos trabalhadores da Venezuela, e ao Partido Comunista da Venezula, ao seu Comitê Central encabeçado pelo seu Secretário Geral, camarada Oscar Figuera, e a todos os militantes, assim como à Juventude Comunista da Venezuela.
Proletários de todos os países, uni-vos!
Partido Comunista Argentino
Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
Partido Comunista de El Salvador
Plataforma Comunista dos Trabalhadores dos EUA
Partido Comunista do México
Partido Comunista Paraguaio
Partido Comunista da Venezuela
ES | Sobre las elecciones presidenciales en Venezuela
El domingo 28 de Julio se realizan comicios para elegir al presidente de Venezuela. Frente a ello queremos expresar lo siguiente:
- Contrario a lo que difunde la propaganda gubernamental, estas elecciones en Venezuela tienen un profundo carácter antidemocrático, entre otras cosas, por impedir deliberadamente a los Partidos y fuerzas revolucionarias la inscripción de candidaturas independientes.
- Durante los últimos años, se han ilegalizado e intervenido partidos y organizaciones políticas por instrucciones gubernamentales, particularmente contra organizaciones antiimperialistas que en las elecciones parlamentarias de 2020 se presentaron de forma independiente como Alternativa Popular Revolucionaria. Además, se ha usurpado el registro electoral de estos partidos, para usarlos ilegalmente en favor de la candidatura del PSUV.
- La intervención estatal en los partidos fue una medida para evitar que éstos pudieran presentar las candidaturas que consideraran acorde con su programa, estrategia y táctica, viciando desde el principio el proceso electoral.
- Este proceso también se ha dirigido en contra de nuestro hermano Partido Comunista de Venezuela (PCV), el partido político de la clase obrera venezolana. Como han documentado ampliamente los camaradas del PCV, hubo un conjunto de maniobras del Presidente Maduro y del Vicepresidente del PSUV Diosdado Cabello para despojar al PCV de sus derechos político-electorales y suplantarlo por un puñado de mercenarios, agentes de otros partidos y ajenos a la militancia del PCV.
- No admitimos la mentira que desde el gobierno y sus medios de comunicación se intenta implantar sobre una “división” en el PCV. Cualquier mirada honesta y seria demuestra que se trata de un inadmisible ataque gubernamental anticomunista.
- El Consejo Nacional Electoral, bajo el control del PSUV, negó el registro de una nueva organización con fines electorales que permitiera a las fuerzas políticas no alineadas a los dos polos burgueses, presentar una candidatura alternativa, pero también, impidió al PCV y otras fuerzas el registro de la candidatura de Manuel Isidro Molina, negando el acceso al sistema de postulación a la organización habilitada para inscribir.
- Mientras a las organizaciones de trabajadores y fuerzas antiimperialistas, se les negaba sus derechos democráticos a participar de las elecciones, al mismo tiempo, se permitió el registro de organizaciones con fines electorales a fuerzas reaccionarias que en el pasado apoyaron abiertamente la política de sanciones extranjeras e incluso solicitaron intervención militar contra el país.
- La llamada comunidad internacional, y los gobiernos del progresismo, guardaron un vergonzoso silencio frente a esta vulneración de los derechos democráticos y políticos de la clase trabajadora y sus partidos, por parte del Consejo Electoral y el gobierno de Venezuela.
Los ataques contra el Partido Comunista de Venezuela están inscritos en un contexto general de agresividad contra la clase obrera y el movimiento obrero: ataque a las condiciones de vida de los trabajadores y sus familias, ataque a las luchas sindicales, y encarcelamiento de cuadros de los sindicatos. Al igual que en otros países, la gestión “progresista” en Venezuela es la preservación de la explotación capitalista contra los trabajadores, con un maquillaje retórico que simula descaradamente posiciones antiimperialistas, socialistas y hasta revolucionarias.
Expresamos nuestra solidaridad a los trabajadores de Venezuela, y al Partido Comunista de Venezuela, a su Comité Central encabezado por su Secretario General, camarada Oscar Figuera, y a todos los militantes, así como a la Juventud Comunista de Venezuela.
¡Proletarios de todos los países, uníos!
Partido Comunista Argentino
Partido Comunista Brasileño Revolucionario
Partido Comunista de El Salvador
Plataforma Comunista de los Trabajadores de EEUU
Partido Comunista de México
Partido Comunista Paraguayo
Partido Comunista da Venezuela