'Museus comunitários como forma de inserção em células de bairro' (Cristian Madrid)
O museu comunitário tem como objetivo o engajamento da comunidade em sua própria história, há diversos exemplos de museus que para além do resgate serviram como ferramentas políticas de reivindicações.
Por Cristian Madrid para a Tribuna de Debates Preparatória do XVII Congresso Extraordinário.
Diversas tribunas trataram sobre quais trabalhos são possíveis de serem feitos para atrair todos aqueles que não tem a possibilidade de estar em um núcleo por local de trabalho, seja por estarem desempregades ou trabalharem de forma autônoma e pessoas em situação de rua, por exemplo.
Assim como o Jornal serve como organizador do partido, vejo que é interessante pensar da mesma forma nas atividades escolhidas para atuar nesses núcleos.
Foi sugerido bibliotecas comunitárias como uma ferramenta, enquanto espaço de formação e engajamento da comunidade em rodas de conversas e atividades. Para além do custo inicial para tornar isso possível, por diversos motivos o brasileiro lê cada vez menos.
No bairro Restinga (Porto Alegre), eu e alguns militantes do bairro iniciamos a criação de um museu comunitário como forma de resgate das vivências e lutas e temos ficado surpresos como isso tem tido um forte engajamento de muitas pessoas na construção, além de ter tido outras tentativas de construção de um museu no passado.
O museu comunitário tem como objetivo o engajamento da comunidade em sua própria história, há diversos exemplos de museus que para além do resgate serviram como ferramentas políticas de reivindicações.
O museu comunitário em sua essência, nos conecta com pessoas e a história do local, sendo um espaço muito mais inclusivo e dinâmico, visto que para além de exposições físicas, tem as itinerantes que poderiam ir às escolas e os artefatos produzidos são desde escritos, vídeos, áudios, fotos e qualquer artefato,
Alguns museus comunitários: