Juventude grega se manifesta por educação pública e gratuita em Atenas
A maioria do setor da educação já se posicionou contra o projeto de lei, apesar do monte de mentiras e da propaganda do governo que tenta convencer o povo grego [...] de que este injusto projeto de lei pode supostamente solucionar os impasses atuais que o parlamento e os governos anteriores criaram.
Por Partido Comunista da Grécia (KKE)
Dezenas de milhares de estudantes universitários, alunos do ensino médio e professores saíram, na quinta-feira (18), às ruas em toda a Grécia, realizando manifestações em massa, como a que ocorreu no centro de Atenas. Eles deixaram claro o óbvio: a nova geração rejeita as universidades privadas e luta por uma educação exclusivamente pública e verdadeiramente gratuita para todos.
Enquanto milhares de estudantes universitários e do ensino médio, de ensino profissionalizante, professores, trabalhadores e pais protestavam contra os planos reacionários do governo para a criação de universidades privadas, o Secretário Geral do Comitê Central do Partido Comunista da Grécia (KKE), Dimitris Koutsoumbas, discursava na sessão plenária do Parlamento durante o debate sobre o projeto de lei de Treinamento e Educação Profissional apresentado pelo Ministério da Educação.
“A maioria do setor da educação e estudantes já se posicionou contra o projeto de lei, apesar do monte de mentiras e da propaganda do governo que busca convencer o povo grego e a juventude de que este injusto projeto de lei pode supostamente solucionar os impasses atuais que o parlamento e os governos anteriores criaram”, enfatizou o Secretário Geral do CC do KKE.
D. Koutsoumbas criticou veementemente tanto a condição atual da educação na Grécia quanto os planos antipopulares do governo do ND (Nea Dimokratia). Ele também apresentou alguns aspectos da proposta do KKE para a educação pública.
Referindo-se à juventude, o Secretário Geral do CC do KKE observou que “através de suas lutas, eles podem ser hoje os criadores e abrir caminho para uma nova vida. Para uma sociedade onde as pessoas não precisem procurar emprego, precisamente porque seu emprego está garantido. E onde um diploma não é apenas um certificado de qualificação, mas uma garantia do direito ao trabalho. Para uma sociedade onde as necessidades da juventude não são negligenciadas em benefício de poucos, mas estão no centro do planejamento científico central do Estado para garantir que sejam atendidas”.