Governo Lula-Alckmin faz corte bilionário e penaliza os mais pobres

Sob o pretexto de cumprir as regras fiscais de 2024, anunciou um bloqueio de R$ 15 bilhões no orçamento federal, uma decisão que escancara a contradição entre o discurso e a prática que impacta diretamente a vida dos trabalhadores.

Governo Lula-Alckmin faz corte bilionário e penaliza os mais pobres
Reprodução: Palácio do Planalto

Por Redação

O governo Lula-Alckmin, sob o pretexto de cumprir as regras fiscais de 2024, anunciou um bloqueio de R$ 15 bilhões no orçamento federal, uma decisão que escancara a contradição entre o discurso e a prática que impacta diretamente a vida dos trabalhadores. A responsabilidade de definir as áreas que sofrerão com esse corte foi delegada aos ministérios, mas o resultado não poderia ser mais desastroso: os setores essenciais para a população serão os mais atingidos.

A título de exemplo, o Ministério da Saúde sofreu um corte devastador de R$ 1,7 bilhão no programa Farmácia Popular, que corresponde a 36% do orçamento total previsto para 2024, que era de R$ 5,2 bilhões. Além disso, R$ 579 milhões foram bloqueados do orçamento destinado à atenção especializada em saúde. Esses cortes afetam diretamente o acesso da população mais pobre a medicamentos e tratamentos de saúde essenciais, evidenciando o descaso do governo com a saúde pública.

Já no Ministério do Desenvolvimento Social, o bloqueio de R$ 580 milhões impacta o Auxílio Gás, um benefício vital para milhões de famílias que dependem desse subsídio para garantir o básico em suas casas. Outro golpe brutal foi desferido contra o Ministério das Cidades, que teve R$ 500 milhões bloqueados, prejudicando a construção de casas de interesse social. Esse corte interrompe a conquista da casa própria para milhares de brasileiros e agrava ainda mais o déficit habitacional do país.

No Ministério da Previdência Social, o bloqueio de R$ 255 milhões afeta o sistema de processamento de dados da Previdência Social, colocando em risco a eficiência e a integridade dos serviços previdenciários, que já enfrentam inúmeras dificuldades.

Enquanto isso, o governo mantém sua fidelidade cega ao mercado financeiro, aplicando um ajuste fiscal que sacrifica as necessidades básicas da população. A responsabilidade fiscal, como defendido nas falas de Lula, Fernando Haddad e Simone Tebet, tornou-se uma ferramenta para perpetuar a lógica neoliberal, em que o povo trabalhador é quem paga a conta.

Essa é a realidade de um governo que, ao invés de enfrentar os verdadeiros problemas que causam o desequilíbrio fiscal – como a injustiça tributária – prefere tirar recursos daqueles que mais necessitam. No final, o que fica claro é que essa política econômica não serve ao povo brasileiro, mas sim aos interesses de um governo que valoriza o mercado acima da dignidade humana.