Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 85
Uma massiva demonstração popular ocorreu em frente à Embaixada dos Estados Unidos na capital tunisiana, Tunis, em apoio ao povo de Gaza, à sua Resistência e em condenação à contínua agressão israelense.
ATUALIZAÇÃO URGENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: CRISE HUMANITÁRIA EM GAZA PERSISTE
O Porta-Voz do Ministério da Saúde, Dr. Ashraf Al-Qidra, emitiu uma atualização urgente sobre a situação crítica em Gaza nas últimas 24 horas. Segundo Al-Qidra, as forças de ocupação sionista perpetraram 14 massacres, resultando em 165 mortes e 250 feridos. Desde o início da agressão em 7 de outubro, os números são alarmantes: 21.672 mártires e 56.165 feridos, com 70% dessas vítimas sendo crianças e mulheres.
As violações continuadas da ocupação sionista resultaram na morte de 312 profissionais de saúde. Além disso, 104 ambulâncias foram destruídas e 142 instituições de saúde foram alvo, deixando 23 hospitais e 53 centros de saúde fora de operação.
Apesar dos desafios, algumas instituições médicas, como o Hospital Al-Ahli, Al-Sahaba, Al-Halw International, Al-Awda, e centros de atenção primária, conseguiram reabrir. No entanto, esforços estão em andamento em colaboração com a Organização Mundial da Saúde e a ONU para reabrir o Complexo Médico Al-Shifa e outros hospitais no norte de Gaza.
A urgência agora se volta para a proteção de hospitais, equipes médicas e rotas de acesso no norte de Gaza. Um apelo é feito a países e organizações para enviarem equipes médicas, ajuda e hospitais de campanha, a fim de salvar vidas.
Além das preocupações médicas, há um alerta sério sobre os riscos iminentes de fome e sede para 1,9 milhão de pessoas deslocadas. Mulheres grávidas enfrentam escassez de itens essenciais, enquanto 900.000 crianças em abrigos lutam contra o frio, desidratação, desnutrição e doenças. Os distúrbios psicológicos estão em ascensão, agravando ainda mais a crise humanitária.
No entanto, a ajuda médica é considerada insuficiente, e as partes envolvidas são instadas a garantir um fluxo adequado de assistência, conforme as necessidades urgentes. Além disso, há uma falta crítica de mecanismos de evacuação para mais de 5.300 pacientes que necessitam de tratamento no exterior. A comunidade internacional é convocada a agir prontamente diante dessa situação emergencial, demonstrando solidariedade e auxílio humanitário.
CATÁSTROFE NO CENÁRIO ESPORTIVO DE GAZA: URGÊNCIA POR INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
O Conselho Supremo de Esportes na Faixa de Gaza emitiu um comunicado urgente, denunciando um ataque brutal e implacável por parte das forças de ocupação sionista, resultando em tragédia para a comunidade esportiva local.
Segundo o comunicado, centenas de jogadores e personalidades esportivas foram mortas em meio aos ataques israelenses, enquanto inúmeros estádios e clubes agora encontram-se em completa destruição. O que antes eram arenas esportivas agora são centros de detenção, tortura e execução de palestinos – uma reviravolta assustadora para espaços que antes ecoavam aplausos e camaradagem.
"Condenamos veementemente esses atos hediondos contra a comunidade esportiva e fazemos um apelo urgente para a intervenção internacional imediata a fim de deter as atrocidades em curso", declarou o porta-voz do Conselho Supremo de Esportes.
O comunicado também destacou a conversão de parte desses locais esportivos em centros de horror, uma situação que representa uma violação flagrante dos valores fundamentais associados ao esporte, como união e paz.
"Nossos corações estão com as famílias e amigos dos atletas falecidos. Exigimos justiça, responsabilidade e o fim imediato da brutal agressão contra a comunidade esportiva em Gaza", enfatizou o comunicado.
O apelo por intervenção internacional visa chamar a atenção do mundo para a crise em Gaza, destacando a necessidade urgente de proteger a integridade da comunidade esportiva local e preservar espaços que deveriam ser símbolos de esperança e coexistência.
A comunidade internacional agora aguarda uma resposta urgente diante dessa situação desoladora, instando ações concretas para interromper a violência e garantir um futuro seguro para os envolvidos no mundo do esporte na Faixa de Gaza.
TUNISIANOS PROTESTAM EM APOIO À GAZA E PEDEM A EXPULSÃO DO ENVIADO DOS EUA
Por Al Mayadeen
Tunis, Tunísia – Uma massiva demonstração popular ocorreu em frente à Embaixada dos Estados Unidos na capital tunisiana, Tunis, em apoio ao povo de Gaza, à sua Resistência e em condenação à contínua agressão israelense.
Os manifestantes ergueram a bandeira palestina, exigiram o fim da agressão israelense à Faixa de Gaza e pediram a expulsão do embaixador dos Estados Unidos do país, devido ao papel político e militar de Washington no apoio à ocupação israelense em seus crimes genocidas contra os habitantes de Gaza.
Em declaração ao Al-Mayadeen, um dos manifestantes pediu o fim da agressão conforme as condições estabelecidas pela Resistência Palestina, condenando qualquer tipo de neutralidade em relação à causa palestina.
Os manifestantes elogiaram a postura do Iêmen em apoio à Gaza e as operações das Forças Armadas iemenitas no Mar Vermelho contra navios israelenses e com destino a Israel.
É digno de nota que no mês passado, a Tunísia também testemunhou protestos populares massivos em frente à Embaixada dos EUA contra a agressão israelense e o bloqueio à Gaza.
Na ocasião, os manifestantes acusaram a administração dos EUA de ser cúmplice dos crimes de guerra cometidos pela ocupação israelense contra Gaza, exigindo a expulsão do embaixador dos EUA da Tunísia e o fechamento da embaixada.