Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 797
A incapacidade internacional de deter a tragédia em Gaza representa uma grande traição em meio ao agravamento da crise humanitária, marcada por destruição, fome, doenças e o colapso das condições mínimas de sobrevivência.
FPLP: Incapacidade internacional de pôr fim ao sofrimento de Gaza é uma grande traição
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirma que a incapacidade internacional de deter a catástrofe humanitária que se agravou com a chegada da depressão atmosférica e as suas consequências terríveis em Gaza, constitui uma traição completa e uma cumplicidade que legitima o assassinato e dá luz verde à continuação da guerra de extermínio. A Frente enfatiza que essa incapacidade expressa um fracasso moral e o colapso total do sistema de leis e valores que o mundo alega defender.
A catástrofe humanitária na Faixa de Gaza atingiu níveis que não suportam mais um momento de silêncio internacional; a continuação da depressão atmosférica levou ao alagamento completo de dezenas de campos de deslocados, ao desabamento de tetos de casas e abrigos que acolhem deslocados, e ao martírio de uma criança devido ao frio intenso em tendas de Khan Yunis, uma nova prova do colapso estrutural deliberado resultante do cerco e da destruição sistemática da infraestrutura. Esses fatos refletem a dimensão da tragédia vivida por mais de um milhão de deslocados, cercados entre a fome, a doença e as tempestades que se tornaram uma arma adicional de morte.
Exigimos que mediadores, garantes e instituições internacionais atuem de forma imediata e urgente para obrigar a ocupação a permitir a entrada de tendas resistentes à água e às tempestades, bem como de caravanas, garantindo um mínimo de proteção e dignidade humana; além da abertura completa e sem restrições de todas as passagens, e o fim da política de fome sistemática e do racionamento criminoso que a ocupação utiliza como ferramenta adicional de extermínio para sufocar a vida em Gaza.
Convidamos a comunidade internacional a exercer pressão real e vinculativa para pôr fim às violações da ocupação; o silêncio da comunidade internacional diante deste colapso humanitário contínuo constitui uma parceria declarada no crime e pode abrir caminho para mais catástrofes e consequências humanitárias desastrosas a longo prazo.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Nas últimas 24 horas, chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza 3 mártires, sendo 2 novos e 1 recuperado dos escombros, além de 5 feridos.
Ainda há várias vítimas sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e da defesa civil continuam impossibilitadas de chegar até elas até o momento.
Desde o cessar-fogo (11 de outubro de 2025):
•Total de mártires: 379
•Total de feridos: 992
•Total de corpos recuperados: 627
O número total de vítimas da agressão israelense aumentou para 70.369 mártires e 171.069 feridos desde 7 de outubro de 2023.