Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 784

FPLP: Dia da Solidariedade é um marco importante no combate ao genocídio

No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, 29 de novembro, aniversário da malfadada Resolução 181 de 1947 sobre a partição, o mundo enfrenta uma responsabilidade histórica urgente que vai além de meras manifestações de apoio para se tornar uma condenação severa da agressão sionista em curso, que busca apagar o povo palestino e destruir seus direitos sobre sua terra.

Este dia surge no meio de uma escalada brutal e sem precedentes, impulsionada por planos claros de extermínio e pelo apoio direto e incondicional dos Estados Unidos e dos seus aliados ocidentais. As instituições internacionais, incluindo as Nações Unidas, provaram sua impotência e cumplicidade, enquanto a ocupação continua seus crimes de genocídio, limpeza étnica, cerco sufocante, judaização sistemática, expansão agressiva dos assentamentos e abuso de prisioneiros. Apesar de tudo isso, a vontade palestina não foi quebrada. Pelo contrário, aumentou a firmeza da resistência e fortaleceu a solidariedade global, confirmando que o apoio à luta de libertação contra o projeto sionista é uma necessidade urgente que não pode ser adiada.

Nesta importante ocasião simbólica, e a fim de fortalecer a solidariedade genuína com o povo palestino, afirma-se o seguinte:

1. A ocupação deve ser obrigada a implementar o acordo de cessar-fogo e cessar suas violações, garantindo sua retirada completa, o levantamento do cerco e a abertura das passagens, além de interromper os ataques e crimes cometidos pelos soldados e colonos da ocupação na Cisjordânia ocupada.

2. É necessário responsabilizar internacionalmente a ocupação, ativando canais legais para responsabilizar os culpados pelas violações e processar os governos e empresas envolvidos no fornecimento de armas.

3. Continuar os esforços para deslegitimar internacionalmente as políticas da ocupação e isolá-la nas instituições internacionais.

4. Apoiar o movimento de solidariedade global e protegê-lo de tentativas de repressão e criminalização, afirmando o direito do povo palestino de resistir à ocupação de acordo com o direito internacional e rejeitando qualquer violação de sua luta ou das atividades daqueles que se solidarizam com ele.

5. Fortalecer a participação da Palestina nas instituições internacionais e conceder-lhe plena adesão e plenos direitos, e hastear a bandeira palestina em todos os fóruns internacionais.

6. Expandir o movimento popular internacional e unir esforços para pressionar pelo fim do armamento da ocupação, incentivar formas de boicote e confrontar políticas de normalização que enfraquecem a luta palestina.

7. Renovar o compromisso de que a liberdade, a dignidade, a justiça e o direito de retorno são direitos inalienáveis do povo palestino que não podem ser perdidos ou enfraquecidos.

Que este dia seja uma ocasião para unir esforços, restaurar o ímpeto do movimento popular em todo o mundo e direcionar a atenção da comunidade internacional para a verdadeira justiça para o povo palestino, o fim de seu sofrimento e a conquista da liberdade, do retorno, da independência e da unidade nacional.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Nas últimas 48 horas, chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza 2 mártires (1 novo mártires e 1 corpo resgatado).

Várias vítimas ainda permanecem sob os escombros e nas ruas, pois as equipes de resgate e defesa civil não conseguem alcançá-las até o momento.

Desde o cessar-fogo (11 de outubro de 2025):

·         Total de Mártires: 354

·         Total de Feridos: 906

·         Corpos resgatados: 606

O número total de vítimas da agressão israelense desde 7 de outubro de 2023 chegou a 70.100 mártires e 170.983 feridos.

Foram adicionados 299 mártires à estatística acumulada, referentes a vítimas validadas pela Comissão Governamental entre 21/11 e 28/11/2025.