Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 774

O brutal ataque sionista contra o campo de refugiados de Ain al-Hilweh, no Líbano, massacrou dezenas de civis palestinos em mais um crime que expõe a natureza genocida da ocupação e a cumplicidade internacional.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 774
Reprodução: AFP

FPLP: Ataque a Ain al-Hilweh é continuidade da política de extermínio sionista

A Frente Popular para a Libertação da Palestina condena, nos termos mais contundentes, o ataque sionista brutal realizado por aviões da ocupação contra o campo de refugiados de Ain al-Hilweh, na cidade de Sidon – sul do Líbano, que teve como alvo direto instalações civis, resultando em um massacre cruel que deixou dezenas de mártires e feridos entre nosso povo civil e indefeso. Essa agressão sangrenta confirma mais uma vez a natureza terrorista desse inimigo e revela o profundo ódio que ele carrega contra nosso povo em todos os lugares onde ele vive.

As alegações do exército de ocupação de que atacou “alvos militares” não passam de mentiras descaradas para justificar seu crime bárbaro, já que o que foi atacado foram bairros e locais civis dentro do campo de Ain al-Hilweh, conhecido por ser um dos campos palestinos mais densamente povoados.

Essa agressão brutal é uma continuação da guerra de extermínio travada pelo exército de ocupação, apoiado pelo governo dos EUA e por todas as forças de agressão no mundo, contra nosso povo na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, assim como a continuidade de suas ofensivas bárbaras contra nosso povo irmão no Líbano, onde ele atinge infraestrutura e áreas civis sem qualquer distinção, e seus bombardeios alcançam várias regiões libanesas sem exceção. Essa agressão ocorre também poucas horas após a decisão do Conselho de Segurança, que reduz os direitos nacionais de nosso povo, favorece de forma escandalosa a ocupação e serve como cobertura para a continuidade de seus crimes brutais contra o povo palestino em todos os campos.

Essa selvageria sionista e sua escalada, diante do silêncio e da cumplicidade colonialista ocidental, revelam o verdadeiro rosto dessa entidade que não dá importância a nenhuma decisão internacional ou convenção das Nações Unidas, ignorando completamente todos os valores legais, éticos e humanos. Qualquer chamado ao desarmamento da resistência não passa de um apelo à rendição e à submissão às imposições e condições sionistas e norte-americanas. O povo palestino, junto de todas as forças de resistência de nossa nação, não se submeterá, não desistirá e não levantará a bandeira branca, e continuará sua luta nacional legítima até alcançar todos os seus objetivos e direitos nacionais inalienáveis.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Nas últimas 24 horas, chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza 7 mártires (5 novos mártires e 2 corpos recuperados) e 33 feridos.

Várias vítimas ainda permanecem sob os escombros e nas ruas, pois as equipes de resgate e defesa civil não conseguem alcançá-las até o momento.

Desde o cessar-fogo (11 de outubro de 2025):

·         Total de Mártires: 280

·         Total de Feridos: 672            

·         Corpos resgatados: 571

O número total de vítimas da agressão israelense desde 7 de outubro de 2023 chegou a 69.513 mártires e 170.745 feridos.

Uma escalada da violência nas últimas horas levou ao relatório preliminar de 25 mártires e mais de 77 feridos, incluindo casos graves.