Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 766

A aprovação da lei de execução de prisioneiros reafirma a existência de uma política sistemática supremacista, proveniente de uma ideologia criminosa e racista que considera palestinos alvos legítimos.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 766

FPLP: Parlamento da ocupação aprova pena de morte a palestinos

A aprovação pelo Knesset sionista, em primeira votação, de um projeto de lei que visa executar prisioneiros palestinos constitui um crime de guerra pleno e incorpora a natureza fascista e racista dessa entidade, que continua sua caminhada rumo à legalização do assassinato e de sua política sistemática de execução.

 A tentativa de aprovar essa lei constitui um sinal verde oficial para expandir o que já está sendo praticado dentro das prisões: morte lenta por meio de tortura, negligência médica e negação de tratamento. Mesmo sem essa lei, dezenas de prisioneiros foram martirizados nos últimos anos por decisões não anunciadas emitidas por um sistema de segurança liderado pelos criminosos de guerra Benjamin Netanyahu e Itamar Ben-Gvir.

A aprovação desta lei reafirma a existência de uma sistemática política sionista, proveniente de uma mentalidade criminosa e racista que considera os palestinos alvos legítimos.

Isso foi revelado nos últimos meses por meio de crimes de tortura e abuso no centro de detenção de Sidi Teman, bem como pelo que foi descoberto dentro da prisão secreta conhecida como “Rakivitz”, onde os detidos são mantidos em condições inadequadas para seres humanos, em completo isolamento, sem luz solar, sem alimentação adequada e sem a possibilidade de se comunicarem com suas famílias.

O projeto de lei também revela uma tendência de transformar os tribunais militares sionistas em um sistema de legalização dos assassinatos, legitimando o racismo e os crimes cometidos contra prisioneiros.

A Frente responsabiliza claramente a comunidade internacional pela continuação desses crimes, pois seu silêncio e inação a tornam cúmplice deles, especialmente porque os prisioneiros palestinos são continuamente submetidos a assassinatos e torturas, independentemente da aprovação da lei.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Nas últimas 24 horas, chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza 3 mártires e 1 ferido.

Várias vítimas ainda permanecem sob os escombros e nas ruas, pois as equipes de resgate e defesa civil não conseguem alcançá-las até o momento.

Desde o cessar-fogo (11 de outubro de 2025):

·         Total de Mártires: 245

·         Total de Feridos: 623

·         Corpos resgatados: 529

O número total de vítimas da agressão israelense desde 7 de outubro de 2023 chegou a 69.182 mártires e 170.694 feridos.