Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 758
Comissão parlamentar da ocupação aprova projeto de lei que prevê a pena de morte para prisioneiros palestinos, medida que constitui crime de guerra e sinal do avanço do extremismo e da repressão na entidade.
            FPLP: Comissão parlamentar da ocupação aprova pena de morte para palestinos
A aprovação, pela chamada Comissão de Segurança Nacional do parlamento sionista, do projeto de lei da “pena de morte para prisioneiros palestinos” em sua redação original constitui um novo crime de guerra que se soma ao registro terrível e criminoso dessa entidade fascista, sendo uma prova contundente de sua natureza racista, fascista e sanguinária.
Tanto a chamada “Lei da Pena de Morte para Prisioneiros” quanto o “Tribunal dos Participantes dos Eventos de 7 de Outubro” fazem parte de um sistema legislativo colonial que busca minar qualquer caminho jurídico internacional que possa responsabilizar a ocupação por seus crimes, visando consolidar o conceito de “extermínio jurídico” contra o povo palestino.
Essa decisão não expressa apenas uma tendência vingativa sionista, mas busca legitimar as execuções sistemáticas que a ocupação pratica há anos contra nossos heróis prisioneiros dentro das cadeias – seja por meio de tortura sistemática, negligência médica ou assassinato direto. O que está acontecendo hoje nos centros de detenção e interrogatório, especialmente na prisão de Sde Teiman, de tortura e execução lenta sob a direção do criminoso de guerra Itamar Ben-Gvir, é uma encarnação viva dessa política.
A aprovação desse projeto representa um passo perigoso rumo a uma nova escalada contra o nosso povo e o movimento dos prisioneiros, confirmando que essa entidade só conhece a linguagem do assassinato e do extermínio.
Nossos prisioneiros são combatentes pela liberdade que defenderam sua pátria ocupada, os direitos e a dignidade de seu povo, enfrentando uma quadrilha de assassinos, criminosos e sádicos que praticam todo tipo de matança, cerco e fome contra nosso povo.
A Frente conclama a uma mobilização internacional urgente para pressionar essa entidade criminosa a cessar seus crimes hediondos contra os prisioneiros e responsabilizar seus líderes como criminosos de guerra por cometerem atrocidades contra os prisioneiros e contra todo o povo palestino.
A Frente afirma que essa decisão não passará sem resposta palestina, e que qualquer ataque aos nossos prisioneiros será enfrentado com mais resistência e escalada em todos os campos.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Nas últimas 48 horas, 8 mártires recuperados e 13 feridos chegaram aos hospitais da Faixa de Gaza.
Um número ainda indeterminado de vítimas permanece sob os escombros e nas ruas, já que as equipes de ambulância e defesa civil ainda não conseguem alcançá-las.
O número total de vítimas da agressão israelense subiu para 68.527 mártires e 170.395 feridos desde 7 de outubro de 2023.
Desde o cessar-fogo (11 de outubro de 2025), as estatísticas totais são:
- Mártires: 93
 - Feridos: 337
 - Corpos recuperados: 472
 
Até o momento, 72 corpos de um total de 195 corpos liberados e recebidos da ocupação foram identificados.