Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 716
Reconhecimentos recentes ao Estado da Palestina são fruto da resistência e de seus sacrifícios, mas só terão valor real se levarem a ações concretas para deter o extermínio, punir a ocupação e garantir soberania.

FPLP: Reconhecimento ocidental da Palestina é fruto da resistência
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirma que a aceleração no reconhecimento, por vários países ocidentais, do Estado da Palestina é fruto da resistência do nosso povo e de seus enormes sacrifícios, e resulta da exposição clara, diante do mundo inteiro, da imagem da ocupação e dos seus crimes de guerra de extermínio.
A Frente considera que esse passo simbólico precisa ser convertido em medidas práticas que o concretizem, especialmente porque a ocupação continua no terreno com seus planos coloniais — colonização, judaização e desmantelamento sistemático de todos os elementos constitutivos do Estado palestino — desprezando as resoluções da legitimidade internacional, ao mesmo tempo que intensifica e amplia a guerra de extermínio destinada a eliminar a presença do nosso povo em sua terra.
A Frente confirma que esses passos devem se traduzir em mudança real nas políticas, por meio de uma ação abrangente para um cessar-fogo imediato da guerra de extermínio a que nosso povo é submetido em Gaza e na Cisjordânia, enfrentando a parceria dos EUA nos crimes sionistas, boicotando e punindo a ocupação e forçando sua retirada, até a concretização do Estado da Palestina e o retorno dos refugiados às suas casas.
A Frente entende que esses reconhecimentos não eximem nenhum dos governos coloniais de responsabilidade por continuarem coniventes com a ocupação sionista, nem de seu vergonhoso envolvimento no fornecimento de apoio militar à ocupação – especialmente no contexto da guerra de extermínio – providenciando todo tipo de armas e cobertura política para continuar seus crimes.
A Frente recorda que, especificamente, o Reino Unido tem um longo caminho de medidas e passos concretos a percorrer para expiar seu grande crime de ter instalado o colonizador sionista em nossa terra palestina ocupada.
A Frente Popular, ao saudar a resistência do nosso povo que impõe essas transformações, e ao elogiar o amplo movimento internacional de solidariedade com a Palestina, reafirma que o reconhecimento pleno do Estado da Palestina exige que esses governos convertam-no em mudanças sérias em suas políticas, que apoiem a luta do nosso povo contra o extermínio e a ocupação, preparem o caminho para expulsar este ente colonial do nosso país ocupado, desmantelar o aparato de extermínio e responsabilizar seus líderes e apoiadores.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 34 mártires e 200 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 65.208 e 166.271 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 12.653 mártires e 54.230 feridos.