Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 708
Cúpula árabe-islâmica é pressionada a agir diante da escalada de ataques israelenses, que deixam hospitais, tendas e prédios em Gaza sob bombardeio. Cresce a cobrança por passagens e responsabilização de líderes.

FPLP: Conselho Conjunto de Defesa Árabe precisa intervir na situação de Gaza
A agressão sionista criminosa contra várias regiões da Faixa de Gaza está se intensificando, e a cidade de Gaza se transforma, hora após hora, em uma verdadeira fogueira: os deslocados são bombardeados em suas tendas, os hospitais são alvo de ataques diretos, torres residenciais são arrasadas, enquanto a tragédia do deslocamento e o ataque sistemático a todos os aspectos da vida na cidade se agravam, no contexto de um crime de genocídio sistemático perpetrado pela ocupação sionista sem interrupção.
O criminoso de guerra Netanyahu, com uma descarada luz verde americana, continua a cometer o mais horrível massacre da era moderna contra a Faixa de Gaza. A presença do Secretário de Estado norte-americano na entidade sionista constitui parte da coordenação e da cobertura fornecida pelos EUA para a continuidade da guerra de extermínio, dos planos de deslocamento e da destruição da cidade de Gaza.
A cúpula árabe-islâmica extraordinária de amanhã está diante de uma prova séria e responsável, pois se espera que tome medidas imediatas e decisivas diante da escalada do genocídio em Gaza e da ampliação dos crimes de guerra que também ameaçam países árabes irmãos. Assim, a cúpula deve debater de forma eficaz e responsável decisões claras que incluam:
Ativar o Conselho Conjunto de Defesa Árabe e elaborar um plano para enfrentar a agressão e proteger nosso povo em Gaza, considerando-a uma terra árabe sujeita a genocídio, em conformidade com a Carta da ONU e as resoluções da legitimidade internacional, além de utilizar o petróleo como arma de pressão.
Impor o levantamento imediato do bloqueio e abrir as passagens de Gaza para a entrada de comboios de ajuda médica e alimentar, garantindo proteção a essas caravanas e às equipes humanitárias.
Formar uma equipe jurídica árabe unificada para processar os líderes da ocupação no Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e genocídio, além de responsabilizar qualquer parte que ofereça cobertura a esses crimes.
Imprimir de forma urgente a unidade nacional palestina, sediando e patrocinando um diálogo nacional palestino abrangente, considerando a unidade nacional como uma opção estratégica para enfrentar a guerra de extermínio e os planos de liquidação que têm como alvo a causa palestina.
Revisar os acordos de segurança e reavaliar todas as formas de cooperação com os EUA e com os países envolvidos no apoio ao genocídio, seja fornecendo cobertura política ou militar à entidade sionista.
O sangue de Gaza clama pela consciência árabe, islâmica e humana. A cúpula árabe e islâmica está diante de uma responsabilidade histórica e de uma encruzilhada decisiva. É hora de pôr fim a esta guerra destrutiva contra nosso povo, e de fazer com que a entidade sionista e todos os seus apoiadores paguem o preço de seus crimes.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 68 mártires e 362 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 64.368 e 162.367 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 11.828 mártires e 50.326 feridos.