Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 704
O secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o ataque covarde ao Qatar integra o projeto da “Grande Israel”, defendeu a resistência, criticou vizinhos por falta de apoio e saudou o Iêmen por sua solidariedade.

Hezbollah: Discurso de Naim Qassem
O secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou em discurso que a recente operação em Ramot, perto de Jerusalém, foi “um ato ousado e corajoso” que demonstra, segundo ele, “a vontade do povo palestino de viver e resistir”.
Qassem declarou apoio explícito ao Qatar, classificando o ataque contra o país como “um ataque contra nós”. Ele reforçou que o Hezbollah permanece “firmemente ao lado da resistência palestina” e relacionou a ofensiva israelense ao que chamou de “projeto da Grande Israel”.
De acordo com o dirigente, “nos últimos dois anos, o inimigo tem avançado passo a passo em seu projeto da Grande Israel em Gaza e na Cisjordânia, e o ataque ao Qatar se encaixa nesse projeto que se estende do Nilo ao Eufrates”.
O líder do Hezbollah disse ainda que “ficou claro que o que atrasa o projeto israelense é a resistência e sua recusa em se render na Palestina, no Líbano e na região”. Em tom de cobrança, questionou por que Estados vizinhos não oferecem apoio financeiro, político, social ou em fóruns internacionais à resistência.
Qassem também criticou as discussões sobre o monopólio das armas, afirmando que “quem pensa que remover os pretextos do inimigo irá protegê-lo está iludido – o inimigo continuará com seu projeto”.
Encerrando seu discurso, ele fez uma saudação ao Iêmen, que classificou como “grande e corajoso”, destacando o “imenso fardo que o país carrega ao expressar unidade e estar ao lado da Palestina”.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 68 mártires e 362 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 64.368 e 162.367 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 11.828 mártires e 50.326 feridos.