Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 698

O ataque à Venezuela é uma extensão dos mesmos planos contra a Palestina, e a unidade de destino dos povos em luta contra o imperialismo coloca a causa palestina no centro da batalha pela libertação mundial.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 698
Reprodução/Foto: Carlos Garcia Rawlins / Agência Brasil.

FPLP anuncia sua total solidariedade com a Venezuela

A Frente Popular expressou sua solidariedade de princípios e absoluta à República Bolivariana da Venezuela e a seu presidente Nicolás Maduro diante da escalada imperialista norte-americana, intensificada nos últimos dias por meio de campanhas de incitação, mentiras e manipulações midiáticas destinadas a desestabilizar a Venezuela e atacar sua soberania nacional.

Os Estados Unidos, que historicamente não param de iniciar guerras pelo mundo, buscam hoje ampliar o círculo de sua agressão – da Palestina, do Oriente Médio e de outras regiões – para a América Latina, tendo como alvo a Venezuela, Cuba e todos os países que adotam um programa progressista, anti-imperialista e antissionista. O direcionamento de seu arsenal militar e as ameaças diretas de lançar uma agressão contra a Venezuela constituem, segundo a nota, uma perigosa escalada em seus planos de ataque.

A Frente destacou que a firmeza da Venezuela e de sua liderança nacional representa uma barreira sólida contra a execução dos planos destrutivos dos EUA na região e no mundo, especialmente na América Latina. Ressaltou ainda que seria importante incluir Cuba e Venezuela na lista dos países que patrocinam a paz e a solidariedade, em vez de colocá-los, como faz o imperialismo, na chamada “lista de países patrocinadores do terrorismo”. O mundo inteiro sabe quem é o povo livre que defende sua terra, dignidade e soberania, e quem é o terrorista e criminoso que busca saquear as riquezas dos povos e provocar guerras e destruição em várias partes do mundo.

O comunicado elogiou o apoio popular venezuelano à soberania da República e o massivo engajamento do povo, que se uniu às forças bolivarianas em treinamentos militares organizados nos níveis de base partidária e de estruturas sociais, abrindo espaço para a participação de todos nesse processo de mobilização. A Frente reafirmou que a Venezuela, seu governo e seu exército têm pleno direito de defender a unidade de seu território e sua soberania, estando totalmente preparados para enfrentar qualquer agressão imperialista repentina, baseando-se na força de seu povo e de sua unidade nacional.

A organização chamou a fortalecer a unidade e a coesão dos povos da América Latina e de suas forças progressistas diante do terrorismo dos EUA e de suas políticas coloniais, enfatizando que a luta contra o imperialismo é uma luta de todos os povos contra um sistema mundial baseado no saque, na dependência e na dominação – e não apenas a luta de um país ou região em particular. Nesse sentido, defendeu que a ampliação das alianças para incluir os países periféricos, no marco de uma aliança, constitui um passo estratégico para fortalecer uma frente de libertação dos povos. Também apelou à construção de uma ampla frente internacional contra o sionismo e o imperialismo fascista, consolidando a unidade das forças que lutam pela liberdade, soberania e justiça.

O ataque à Venezuela hoje é uma extensão dos mesmos planos que visam a Palestina, seu povo e sua justa causa, o que comprova a unidade de destino de todos os povos em luta contra o imperialismo e o sionismo e coloca a causa palestina no centro da batalha pela libertação nacional mundial.

Por fim, a Frente Popular, ao renovar sua solidariedade à Venezuela e ao presidente Maduro, reafirmou que os povos em luta são capazes de frustrar todos os planos imperialistas e sionistas, e que a vontade de resistência e de liberdade triunfará, no fim, sobre o imperialismo selvagem e seus instrumentos no mundo.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 88 mártires e 421 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 63.459 e 160.256 feridos desde o 7 de outubro de 2023.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 11.328 mártires e 48.215 feridos.