Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 676
Expansionismo fundamentalista de Netanyahu é visto como ameaça à segurança árabe, articulado à guerra em Gaza, à expansão de assentamentos e agressões a países vizinhos para ampliar sua hegemonia.

FPLP: Expansionismo sionista ameaça a segurança dos povos árabes
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirma que as declarações do Primeiro-Ministro do inimigo sionista, criminoso de guerra Benjamin Netanyahu, sobre o que ele chama de “Visão de Israel Maior” revelam claramente as intenções expansionistas e malignas da entidade sionista, cujas raízes remontam a décadas. Este projeto visa a Palestina e todos os países árabes vizinhos e faz parte de um plano sistemático para dominar a terra árabe e controlar os recursos de seus povos, representando uma ameaça direta à segurança nacional árabe e à estabilidade da região.
O que está acontecendo atualmente no terreno – desde a guerra genocida sionista na Faixa de Gaza, a contínua expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada, as repetidas agressões contra Líbano, Síria e Iêmen, e as ameaças direcionadas à Jordânia e ao Egito – aponta para o fato de que a entidade sionista busca implementar uma agenda expansionista abrangente, apoiada por planos coloniais de longo prazo e pelo aval dos Estados Unidos, com o objetivo de consolidar sua influência e impor novas realidades no terreno, em detrimento dos direitos legítimos do povo palestino e da nação árabe.
A insistência da entidade sionista em promover este plano e seu direcionamento direto contra o Egito e a Jordânia – especialmente contra o Egito – ocorre no contexto de sua percepção do papel que o Egito desempenha como força regional árabe e eixo principal da segurança nacional na fronteira com Gaza. Busca, assim, impedir qualquer ascensão ou movimentação árabe liderada pelo Cairo, em um passo que também carrega um caráter vingativo relacionado à posição egípcia contrária ao projeto de deslocamento forçado. Isso inclui tentativas de enfraquecer o exército egípcio e atingir seu papel na proteção da segurança nacional árabe.
O enfrentamento desse perigoso projeto exige a união de todos os esforços árabes, utilizando diferentes ferramentas e formas de pressão, sendo a prioridade a interrupção da guerra contra Gaza, e a união para confrontar esse plano. A nação árabe dispõe de recursos, capacidades e meios de pressão que lhe permitem frustrar o projeto e impedir quaisquer agressões que visem desestabilizar a região ou eliminar os direitos históricos de seus povos.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 69 mártires e 362 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 61.499 e 153.575 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 9.989 mártires e 41.534 feridos.