Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 674
Quatro profissionais da Al Jazeera foram mortos em ataque intencional contra tenda de jornalistas em frente ao Hospital Al-Shifa, em Gaza. Ação perfaz crime de guerra e tentativa de silenciar a cobertura das atrocidades no território.

FPLP: Jornalistas assassinados em Gaza
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) lamenta os mártires da verdade da equipe da Al Jazeera em Gaza: os jornalistas mártires Anas Al-Sharif e Mohammed Qreiqah, e os cinegrafistas Ibrahim Zahir e Mohammed Noufal, que foram mortos como resultado de um ataque direto e deliberado contra a tenda dos jornalistas em frente ao Hospital Al-Shifa, em um crime de guerra sionista completo, que confirma mais uma vez que esta ocupação não conhece qualquer significado de humanidade ou de lei.
O ataque brutal ocorreu dentro de um hospital e quando os jornalistas exerciam seu nobre trabalho, documentando com som e imagem a tragédia do nosso povo e o sofrimento dos civis, sendo prova de que a ocupação considera a verdade um inimigo direto e busca, por todos os meios, silenciar qualquer voz livre, honesta e corajosa.
Este crime é um sinal perigoso da intenção da ocupação de cometer os piores crimes em Gaza e de seu empenho febril em apagar qualquer cobertura mediática que revele seus crimes.
A Frente elogia o papel heroico e profissional do mártir Anas Al-Sharif, cujas reportagens eram uma ponte que levava a tragédia de Gaza ao mundo, junto com seus colegas que foram a voz das vítimas, a imagem da dor e o grito dos famintos sob o cerco — algo que levou a ocupação a assassiná-los para quebrar a câmera e sufocar a verdade.
Enquanto a ocupação promove, falsamente, permitir que jornalistas estrangeiros entrem em Gaza, suas mãos manchadas de sangue cometem um massacre contra uma equipe jornalística civil, que não carregava nada além de um microfone e uma câmera — mas que, para eles, era a arma mais perigosa.
O silêncio internacional sobre os crimes da ocupação contra jornalistas equivale a cumplicidade no crime, e apela aos sindicatos jornalísticos e de mídia, à Federação Internacional de Jornalistas e às organizações de direitos humanos para uma ação urgente no sentido de parar os massacres e levar os líderes da ocupação aos tribunais internacionais.
A Frente apresenta à Al Jazeera e a todos os jornalistas as mais sinceras condolências, reafirmando que a voz da verdade não será morta, que a câmera continuará sendo testemunha do crime, e que o sangue dos mártires se transformará num grito retumbante que perseguirá os assassinos, criminosos e todos os que encobrem seus crimes.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 69 mártires e 362 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 61.499 e 153.575 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 9.989 mártires e 41.534 feridos.