Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 659
O Departamento de Assuntos dos Refugiados e do Direito de Retorno da FPLP condena as demissões arbitrárias de quatro funcionários palestinos da UNRWA no Líbano, em medida alinhada aos planos da ocupação.

FPLP: Quatro demissões políticas de palestinos na UNRWA
O Departamento de Assuntos dos Refugiados e do Direito de Retorno da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condena, nos termos mais enfáticos, a decisão da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) de demitir quatro professores palestinos de seus cargos no Líbano. Trata-se de uma medida puramente política, que se alinha aos planos sionistas de esvaziar a UNRWA de seu conteúdo humanitário e nacional, e de criminalizar as vozes livres que defendem os direitos dos refugiados, dos estudantes e dos trabalhadores.
Reafirmamos nossa rejeição categórica a essas decisões arbitrárias, e exigimos que a UNRWA as reverta imediatamente e restabeleça a dignidade dos professores demitidos. Alertamos contra o uso desse precedente para impor mais restrições à liberdade de expressão e à atividade sindical dentro das instituições da agência. Responsabilizamos a administração da UNRWA por todas as consequências dessa medida ilegal e por quaisquer danos causados aos professores ou ao ambiente educacional nas escolas da agência.
Essas medidas punitivas, que atingiram professores conhecidos por seu papel na luta nacional e sindical, representam uma rendição escandalosa às exigências da ocupação, que há anos busca minar o trabalho da UNRWA e eliminar sua presença como parte do projeto de liquidação da causa dos refugiados. O caráter vingativo dessas decisões é evidenciado pelo fato de que, segundo a própria investigação interna, não foi comprovada nenhuma infração legal por parte dos quatro professores. As alegações se baseiam unicamente na expressão de opiniões políticas legítimas pelas redes sociais.
As demissões ocorrem em um momento crítico, no contexto de uma guerra aberta contra o povo palestino, e não podem ser dissociadas do ataque contínuo ao movimento sindical palestino e das tentativas de silenciar as vozes que defendem os direitos justos dos professores e dos refugiados.
Reiteramos nosso apelo a toda a sociedade palestina, a todas as pessoas livres do mundo e a todas as organizações de direitos humanos e sindicais, para que se solidarizem com os quatro professores e os apoiem em sua luta legal e humana pela recuperação de seus direitos. Reafirmamos nosso total apoio aos professores demitidos, e asseguramos que essas medidas não passarão impunes. Continuaremos a denunciar essas violações em todos os espaços possíveis. A voz da justiça não será calada, e os professores palestinos continuarão a cumprir sua missão nacional e humanitária, apesar de todos os planos obscuros para silenciá-los.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 89 mártires e 457 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 59.587 e 143.498 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 8.447 mártires e 31.457 feridos.