Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 650

A União Europeia é cúmplice na crise humanitária em Gaza, diante do risco iminente de mortes em massa por fome, especialmente entre crianças, doentes e idosos, causado pelo bloqueio e ataques israelenses.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 650

FPLP: União Europeia é cúmplice na fome em Gaza

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) alertou para uma catástrofe humanitária iminente nas próximas horas, que pode resultar em mortes em massa entre os grupos mais vulneráveis — especialmente crianças, doentes e idosos — devido à grave deterioração das condições humanitárias na Faixa de Gaza. Isso ocorre como consequência da intensificação da agressão e da continuação da política sistemática de fome imposta pela ocupação sionista, com cumplicidade dos EUA, silêncio da comunidade internacional e evidente conivência por parte da União Europeia.

Atribuímos à União Europeia a responsabilidade política e moral pelo agravamento da fome, ao considerá-la parceira no crime de fome cometido contra o nosso povo, por sua negligência e por fornecer cobertura diplomática à ocupação. Exortamos os países da União Europeia a deixarem de lado a política de encobrimento e manipulação da opinião pública e abandonarem seu claro alinhamento com a ocupação.

Apesar dos crescentes alertas sobre o risco de fome e do uso de alimentos como arma contra mais de dois milhões de palestinos cercados, a União Europeia escolheu encobrir os crimes da ocupação com promessas diplomáticas falsas, que não se traduziram em ações concretas. As recentes negociações entre alguns países da UE e o Ministro das Relações Exteriores da ocupação demonstram claramente a política de engano e conivência adotada pelo bloco europeu.

Exigimos que as instituições internacionais e de direitos humanos aumentem a pressão sobre a União Europeia e a comunidade internacional para que assumam suas responsabilidades éticas e humanitárias, abandonem a postura de cumplicidade e silêncio, e iniciem uma ação séria para pressionar a ocupação a fim de pôr fim ao crime sistemático de fome contra o nosso povo.

O povo resistente em Gaza não precisa de discursos vazios, mas sim de posições políticas corajosas que interrompam a guerra de extermínio em curso — começando pelo fim imediato do cerco e pela responsabilização da ocupação por seus crimes contra a humanidade.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 93 mártires e 278 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 58.479 e 139.355 feridos desde o 7 de outubro de 2023.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 7.656 mártires e 27.314 feridos.