Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 636
As declarações racistas da ministra da educação da Alemanha, que classificou a comunidade palestina como “extremista”, reforçam a narrativa sionista e ameaçam segurança de palestinos na Alemanha.

Crimes contínuos contra jornalistas em Gaza
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condenou, nos termos mais veementes, as declarações racistas e repulsivas da ministra da Educação da Alemanha, Bettina Stark-Watzinger, que classificou a comunidade palestina na Alemanha como “extremista”. Segundo a organização, trata-se de um precedente perigoso que revela uma alarmante adesão à narrativa sionista e expõe o profundo viés oficial do governo alemão em favor da ocupação israelense e de suas práticas criminosas.
Essas declarações e incitações atingem diretamente a comunidade palestina, que representa uma parte legítima e histórica das comunidades árabes na Alemanha. Essa comunidade mantém fortes vínculos com sua pátria e seu povo, e expressa suas posições políticas e éticas – especialmente diante do genocídio em curso em Gaza – de maneira pacífica, em conformidade com as leis internacionais e locais que garantem a liberdade de expressão. A organização alertou que tais declarações colocam em risco a integridade física e moral dos membros da comunidade palestina, fomentam o ódio e o racismo contra eles e acabam por isentar de responsabilidade os grupos de extrema-direita e sionistas que promovem sistematicamente discursos de incitação contra palestinos, árabes e muçulmanos na Europa.
A Frente Popular atribuiu total responsabilidade ao governo alemão pelas consequências dessas declarações e das políticas que delas decorrem. A organização afirmou ainda que Berlim deve recuar imediatamente desse posicionamento racista – que remete às práticas da Alemanha nazista – e encerrar todo tipo de apoio militar e político à entidade sionista, especialmente o fornecimento de armamentos ao exército de ocupação, que contribui diretamente para a execução da guerra de extermínio contra o povo palestino.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 88 mártires e 365 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 56.500 e 133.419 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 6.175 mártires e 21.378 feridos.