Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 634

Palestinos repudiaram as novas sanções a Cuba, em medida vista como retaliação às posições firmes de Havana contra a ocupação de Gaza, levantando críticas sobre ataques à soberania e à autodeterminação.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 634
Reprodução: YAMIL LAGE / AFP

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condena com veemência a nova escalada dos Estados Unidos contra Cuba, representada pelo memorando emitido pela administração norte-americana, que inclui medidas e sanções destinadas a intensificar o bloqueio imposto ao povo cubano amigo, atacando sua liberdade, independência e soberania nacional.

A Frente afirma que essa ofensiva agressiva se insere nas políticas coloniais ilegítimas dos EUA, que visam a vontade dos povos livres e constituem uma extensão da guerra de extermínio silenciosa que Washington trava contra Cuba — acompanhada de uma guerra de extermínio televisionada dirigida contra o nosso povo palestino, por meio de seu instrumento funcional na região: a ocupação sionista.

Um dos aspectos centrais dessa escalada é o ataque direto às posições corajosas e de princípios assumidas por Cuba contra a agressão sionista e a atual guerra de extermínio na Faixa de Gaza, bem como sua firme rejeição à cumplicidade dos EUA com a ocupação — o que expôs ao mundo a parceria americana nesses crimes.

Da Palestina em resistência, a Frente Popular reafirma seu total apoio à Revolução Cubana, ao Partido Comunista de Cuba, ao governo e ao povo cubano amigo na luta contra o bloqueio e a agressão, e expressa plena confiança na capacidade de Cuba de resistir e triunfar diante dessa nova ofensiva.

A Frente conclama a um amplo movimento popular e internacional para condenar essa nova escalada agressiva e fortalecer a unidade das lutas dos povos contra o imperialismo selvagem dos EUA, em defesa do direito à autodeterminação, soberania e desenvolvimento.

Cuba, que sempre esteve ao lado da Palestina e de todos os povos em luta, continuará sendo um farol de revolução e liberdade, e seguirá contando com o apoio incondicional do nosso povo palestino e de todos os povos livres do mundo.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 88 mártires e 365 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 56.500 e 133.419 feridos desde o 7 de outubro de 2023.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 6.175 mártires e 21.378 feridos.