Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 627
O Irã respondeu com força à recente ofensiva sionista-americana, utilizando mísseis de precisão e drones contra alvos estratégicos em Israel, marcando uma nova fase na equação regional de dissuasão e ampliando o eixo de resistência no Oriente Médio.

FPLP: Situação se redesenha na região
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) saúda, com orgulho e apreço, a República Islâmica do Irã – sua liderança, exército e povo – por sua resistência heroica diante da traiçoeira agressão sionista-americana, que representou um marco decisivo na luta dos povos da região contra o sistema global de colonialismo e dominação.
Prestamos homenagem aos mártires do Irã – líderes, cientistas, soldados, jornalistas e civis – e exaltamos a firmeza e a unidade do povo iraniano, que frustrou as apostas do inimigo na discórdia e na divisão, provando que uma frente interna consciente é um dos pilares fundamentais da dissuasão.
O Irã demonstrou uma capacidade extraordinária de conduzir uma confrontação complexa – política, militar e tecnológica – que refletiu soberania plena. Respondeu com mísseis de precisão e drones avançados que atingiram alvos sensíveis no coração da entidade sionista, estabelecendo uma nova equação de dissuasão e evidenciando o fracasso da "hegemonia dissuasiva" de Israel. Essa resposta meticulosamente planejada foi baseada em uma infraestrutura nacional de inteligência e tecnologia de ponta, revelando a força de um Estado maduro, capaz de proteger suas decisões e seu papel estratégico.
Consideramos esse confronto um reforço da aliança profunda entre as forças de resistência que se estendem de Teerã a Gaza, Beirute, Bagdá e Sanaa, e uma afirmação de que o equilíbrio de poder só pode ser alcançado por meio da resistência, firmeza e enfrentamento direto, respondendo à agressão de forma proporcional.
A resposta sem precedentes do Irã desde 1948, no coração da entidade sionista, fez com que o inimigo experimentasse uma fração da dor que há décadas inflige aos nossos povos em Gaza, Líbano, Iêmen e Teerã.
O confronto recente provou que a entidade sionista já não é capaz de travar guerras sozinha, dependendo inteiramente da cobertura e do apoio militar, político, logístico e diplomático dos Estados Unidos e do Ocidente – o que revela sua fragilidade estrutural e falta de capacidade de iniciativa.
Reafirmamos que o apoio da República Islâmica do Irã à causa palestina e à sua resistência heroica é uma das principais razões por trás dessa agressão complexa. Essa posição – de princípio, histórica e corajosa – continuará a ser valorizada e respeitada pelo povo palestino e suas forças de resistência, por estar do lado da justiça e da liberdade.
As tentativas de retratar o Irã como inimigo caem por terra diante da realidade: o verdadeiro inimigo da nossa nação é a ocupação sionista e o sistema colonial ocidental, que saqueia os recursos dos nossos povos e apoia os assassinos de crianças em Gaza, Líbano e Iêmen. O lugar natural do Irã é ao lado da resistência, das forças de libertação global e do direito dos povos à autodeterminação.
Enquanto o Irã é condenado por possuir tecnologia nuclear pacífica, os mesmos países silenciam diante do arsenal nuclear da entidade sionista e continuam a abastecê-la com as mais modernas armas letais – revelando, mais uma vez, o duplo padrão das potências internacionais e seu viés em favor do opressor, em detrimento da vítima.
Convidamos os povos da nossa nação e suas forças vivas a reconhecerem o Irã como um parceiro estratégico na região, e não como uma ameaça, como tenta promover a propaganda sionista e ocidental hostil.
Reafirmamos nosso compromisso com o caminho da resistência, e nosso apoio a todos que enfrentam o colonialismo e a ocupação – em especial a República Islâmica do Irã – acreditando firmemente que o sangue que une Gaza e Teerã inevitavelmente conduzirá à vitória.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 79 mártires e 289 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 56.077 e 131.848 feridos desde o 7 de outubro de 2023.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 5.759 mártires e 19.807 feridos.