Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 617

O ataque do Irã a alvos militares da ocupação foi considerado pela resistência um golpe histórico à segurança ocupante e um marco na resposta à agressão, revelando a fragilidade do inimigo.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 617

FPLP: Resistência palestina celebra golpe estratégico

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) elogiou o ataque histórico e sem precedentes realizado pela Guarda Revolucionária Iraniana, que teve como alvo instalações militares e de segurança no interior da entidade sionista, incluindo instalações vitais e bairros residenciais fortificados. O ataque, utilizando mísseis de alta precisão, levou ao colapso de edifícios nas áreas mais protegidas dentro da entidade, sendo considerado um golpe histórico e uma bofetada estratégica no sistema de segurança sionista.

Essa nova onda de mísseis iranianos, como parte de respostas qualitativas renovadas, reafirma uma nova equação de dissuasão. Representa uma resposta legítima à contínua arrogância sionista e uma tentativa de retomar a iniciativa num processo acumulativo que visa revidar o inimigo em dobro e expor sua fragilidade estrutural.

O ataque da ocupação [Israel] a refinarias de petróleo, postos de combustível e gás, bem como instalações civis no Irã, é uma expressão de falência política e militar vivida por uma entidade incapaz de proteger sua retaguarda. Por isso, recorre à vingança contra civis e infraestruturas, sob cobertura direta dos Estados Unidos.

Este momento histórico exige a ativação do confronto total com a ocupação, e o engajamento completo de todas as forças da nação e dos livres do mundo em uma frente de resistência unificada, cujo eixo central seja o enfrentamento à arrogância e aos crimes sionistas-americanos, e a vitória pela dignidade e liberdade dos povos.

A solidariedade prática com o Irã diante desta agressão equivale, em sua essência, ao apoio à luta do povo palestino, pois a batalha é uma só, o inimigo é o mesmo, e o confronto total é o caminho para quebrar o projeto de submissão e colonialismo.

Já é hora desta entidade pagar o preço de seus crimes e provar do mesmo cálice que impôs aos nossos povos.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 65 mártires e 315 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 55.362 e 128.741 feridos desde o 7 de outubro de 2023.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 5.071 mártires e 16.700 feridos.