Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 582
A Autoridade Palestina, por meio da instituição econômica Tamkeen, determinou o corte dos pagamentos de mais de 1.612 prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação, com base em ‘recomendações de segurança’.

FPLP: AP corta pagamentos dos prisioneiros palestinos
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condena veementemente a perigosa decisão tomada pela Autoridade Palestina, por meio da instituição econômica Tamkeen, de cortar os pagamentos de mais de 1.612 prisioneiros nas cadeias da ocupação, com base em recomendações de segurança.
Essa decisão é completamente rejeitada e representa uma rendição vergonhosa às exigências e imposições sionistas e americanas, constituindo uma traição covarde à luta do nosso povo e à heroica luta do movimento dos prisioneiros.
Transformar a causa dos prisioneiros de uma questão nacional e política em um dossiê assistencial ou social — medido em calorias, como aparece nos formulários humilhantes que foram exigidos dos prisioneiros libertos — é uma ofensa clara aos seus sacrifícios e revela a mentalidade que atualmente administra essa questão, alinhada com os acordos de coordenação de segurança, longe de qualquer pertencimento nacional ou militante.
Esses prisioneiros passaram a flor da idade nas celas da ocupação, sofreram repressão e tortura, e saíram com a cabeça erguida, apenas para se deparar com punições econômicas e psicológicas impostas por aqueles que deveriam ser seus compatriotas. Essa medida só pode ser descrita como uma recompensa para o carrasco e uma punição para os combatentes.
A Frente Popular responsabiliza integralmente a Autoridade Palestina e a instituição Tamkeen por essa política humilhante e injusta, e exige sua imediata revogação, com o pagamento dos pagamentos dos prisioneiros libertos sem qualquer condição ou restrição, considerando isso um direito legítimo que não está sujeito a chantagens ou classificações políticas ou de segurança.
A Frente também conclama as massas do nosso povo e suas forças vivas a levantarem suas vozes em alto e bom som contra essa perigosa abordagem, reafirmando o lugar dos prisioneiros como símbolo de resistência e firmeza — e não como um fardo social a ser descartado.
Glória aos prisioneiros e libertos... Vergonha e desonra para todos os que violam sua dignidade e direitos... Liberdade para nossos bravos prisioneiros... Vitória para nosso povo e sua corajosa resistência.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 38 mártires e 145 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 2.545 mártires e 6.856 feridos.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 52.653 e 118.897 feridos desde o 7 de outubro de 2023.